TOCANTINS
Wandro Cruz atua há 14 anos no desenvolvimento da meliponicultura no Tocantins.
Com a finalidade de buscar mais conhecimentos na atividade de meliponicultura, trocar experiências entre os apicultores, e conhecer casos bem-sucedidos dessa cadeia produtiva para levar ao agricultor familiar, o extensionista rural do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), Wandro Cruz, participa do XI Encontro sobre Abelhas Nativas no Maranhão. Com o tema “A meliponicultura como estratégia para o desenvolvimento sustentável”, o encontro ocorrerá nos dias 15, 16 e 17, no prédio do curso de Ciências Biológicas da UEMA, Campus Paulo VI, em São Luís (MA).
Voltado para meliponicultores, professores, pesquisadores, técnicos, estudantes e a sociedade em geral, o encontro visa a discussão, apresentação de trabalhos e avaliação de temas relacionados às abelhas nativas sem ferrão. Na programação estão palestras, simpósios, mesas redondas, oficinas, apresentação de trabalhos e visitas técnicas.
Para o extensionista Wandro Cruz, técnico agrícola que atua há mais de 14 anos no desenvolvimento da meliponicultura no Estado com a criação de abelhas nativas (sem ferrão) para a produção de mel, a participação nesse encontro visa uma atualização sobre as novas tecnologias da meliponicultura e assim, “disseminar ao produtor rural e outras pessoas interessadas em conhecer os detalhes da produção de mel de abelhas nativas, uma atividade que também tem como proposta a preservação ambiental”, explicou.
Ainda segundo o técnico, será também uma oportunidade de conhecer outros meliponicultores, ver o que está acontecendo também em outra região onde a atividade é muito forte, gerando renda aos produtores do Estado. “Aqui no Tocantins, apesar de já ocorrer há um certo tempo, ainda não é considerada uma atividade principal, muitos não fazem da atividade uma fonte de renda, diferente do Maranhão, onde tem mais tradição, e lá eles também têm uma florada privilegiada. Essa vantagem nós também temos aqui, a nossa região chove um pouco mais, e a nossa florada é mais no período seco, e mesmo assim, é considerada uma ótima alternativa para a agricultura familiar, e por isso vamos lá, ver as novas tecnologias e trazer para o Tocantins”, destacou.