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20/09/2013 - 16h18m

Servidores Públicos da saúde de Buriti do Tocantins marcam greve para dia 7 de outubro

Redação

Servidores municipais da saúde realizaram manifestação na cidade de Buriti do Tocantins nesta quinta-feira, 19. No evento, foi deliberado greve prevista para o 7 de outubro.

Em nota, os servidores informam que a categoria reivindica a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) e recebimento do salário de dezembro 2012.

Conforme a nota, a categoria está “cansada de esperar uma posição da prefeita de Buriti do Tocantins, Rúbia Rodrigues Amorim (PSDB) a respeito das reivindicações”

Há informações, de que a gestora "não quer implantar o plano devido não ter participado da criação da referida Lei". “Isso é motivo de orgulho, e não podemos deixar que os trabalhadores da saúde do município sejam prejudicados por causa dos outros”, ressalta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Tocantins (Sintras), Manoel Pereira de Miranda.

Para o presidente, o sindicato sempre esteve pronto para discutir e solucionar os problemas. “Sempre estivemos aberto ao dialogo, mas até agora não recebemos da prefeita nenhuma proposta concreta, possível de ser aceita pela categoria. Continuamos abertos ao diálogo visando chegar a um acordo possível para ambos os lados”, frisou Miranda.

A categoria afirma que, caso a tucana não se manifeste até o 6 de outubro a respeito das reivindicações, a greve será deflagrada.

O Diário do Bico entrou em contato com a Prefeitura de Buriti do Tocantins e uma funcionária informou que a gestora mandaria uma nota.

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Tocantins acompanhou todo o evento e convocou uma assembleia geral extraordinária que aconteceu logo após a manifestação. Na ocasião, os servidores deliberaram uma greve no dia 7 de outubro próximo, caso a prefeita não se manifeste até um dia antes desta data para implantação do PCCR e pagar o retroativo desde o mês de março, data que o plano deveria ter sido implantado.

Na assembleia também foi definido pelos servidores que o Sintras elabore uma proposta para apresentar a gestão com as seguintes reivindicações: pagamento do salário atrasado do mês de dezembro em duas parcelas iguais e sucessivas; nomear imediatamente a comissão de gestão implantação da saúde enviada pelo Sintras visando dar celeridade ao processo; implantar o PCCR Lei 079/2012 em 1º de janeiro de 2014, com recebimento já no dia 1ºde fevereiro de 2014.

As outras demandas que devem ser pontuadas na proposta são a inclusão das progressões horizontais; divisão do retroativo de março a dezembro em dez parcelas iguais e sucessivas; e ainda a inclusão das progressões verticais por titulação no mês de julho de 2014 com as parcelas retroativa, referente a esta progressão, divididas em quatro parcelas iguais e sucessivas.

Após a conclusão da proposta o sindicato estará protocolando na prefeitura, imediatamente, e aguardar uma contraproposta da gestora por escrito e de forma clara e concisa, como foi definido pelos servidores na assembleia.

PCCR
A Lei 079/2012 do Plano de Cargos Carreira e Salários, que já foi sancionada e aprovada, é fruto de mais de três anos de negociação da diretoria do SINTRASTO com a gestão municipal. O que falta agora é só a implantação do mesmo para que os servidores possam ter seus direitos garantidos.

Segundo informações, a gestora não quer implantar o plano devido não ter participado da criação da referida Lei. “Isso é motivo de orgulho, e não podemos deixar que os trabalhadores da saúde do município sejam prejudicados por causa dos outros”, ressalta o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda.

Todas essas pendências, o Sintras vem tentando durante reuniões e conversas via telefone com a prefeita Rúbia Amorim e em nenhum momento ela demonstrou interesse em solucionar os problemas definindo uma proposta plausível e aceitável pela categoria. Além disso, ela não apontou nenhuma garantia que o PCCR será implantado ainda nesta gestão.

Para o presidente, Manoel Miranda, o Sintras sempre esteve pronto para discutir e solucionar os problemas. “Sempre estivemos aberto ao dialogo, mas até agora não recebemos da prefeita nenhuma proposta concreta, possível de ser aceita pela categoria. Continuamos abertos ao diálogo visando chegar a um acordo possível para ambos os lados”, frisou o presidente.

Ele acrescenta ainda que tudo que esta acontecendo e por que a gestão não tem compromisso com a saúde e nem com servidores em saúde do município.”

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