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23/12/2014 - 09h51m

Sem-Terras desocupam área do Projeto Sampaio

Redação

Durante toda a manhã ontem (22), policiais militares e oficiais de justiça deram cumprimento a um mandado judicial expedido pelo juiz de direito da comarca de Augustinópolis, doutor Jefferson David Asevedo Ramos, que determinava a retirada de trabalhadores do movimento sem-terras (MST) de uma área pertencente ao Projeto Sampaio. Os agentes de segurança já tinham ido ao local na última sexta-feira (19), para cumprir o mandado, porém os posseiros pediram um prazo para poderem organizar seus pertences e se retirarem.
Diante da argumentação, os policiais e oficiais cederam e retornaram na manhã de ontem, conforme o combinado. O problema é que os invasores montaram barricadas ao longo da vicinal que dá acesso ao local, em que eles derrubaram árvores em pontos estratégicos para impedirem a passagem dos veículos, obrigando os militares a se deslocarem a pés até o acampamento deles. Chegando lá, os trabalhadores rurais, os quais portavam pedações de madeira com pontas afiadas exigiram a presença do juiz responsável pela decisão e relutavam em cumprir a ordem judicial.
Novas negociações foram realizadas e coordenadas pelo Comandante do 2º Pelotão Operacional de Augustinópolis, Tenente Auricélio da Cruz Sousa. Após horas de diálogos em que ambos os lados argumentavam, os manifestantes decidiram sair de forma pacífica. A prefeitura de Sampaio disponibilizou um trator para remover as barricadas, além de ônibus e caçambas para o transporte dos posseiros e de seus pertences, sendo que eles foram deixados no assentamento Maringuela, município de Araguatins e se alojaram às margens da rodovia TO-401.

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