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10/06/2014 - 16h00m

Professores da rede municipal de Augustinópolis entram em greve

Redação
Reclamando principalmente reajuste salarial na ordem de 16.29% os professores da rede municipal de Augustinópolis entraram na manhã de hoje (dia 10) em greve por tempo indeterminado, conforme a comissão. Os professores grevistas estão acampados na praça Augusto Cayres, no centro da cidade.

Foi oferecido pela atual gestão, no início das negociações 8,20% e no decorrer do processo avançou para 10%, que seria para maio passado e 2% para novembro. Os professores apresentaram contra proposta de 12% em maio e 4.29% para novembro. A partir daí as negociações não avançaram entre as partes resultando na deflagração da greve.
 
Na pauta os professores ainda reclamam da precariedade na infraestrutura das escolas, falta de uniforme, materiais para os alunos, merenda escolar com quantidade e qualidade, superlotação, falta de conclusão da avaliação de desempenho e resultado referente a 2012 e a não concessão das progressões horizontal e vertical para os profissionais do magistério e administrativo da educação.
 

A secretária de Educação Karla Santana, informou que alguns reparos já estão sendo sanados, mas admite que não tem como realizar uma reforma como ela gostaria, tendo em vista dois motivos: a prefeitura aguarda resposta do Governo Federal sobre convênios de reformas para as escolas. 


Em segundo lugar, ressalva ela, porque o município não tem recursos próprios suficientes para arcar com todas as reformas escolares necessárias. Ela relembra diz que caso o município não seja contemplado com recursos para melhorias, teria ficado acordado com o sindicato em uma das reuniões de negociação deste ano que de acordo com os recursos financeiros do município seriam feito as reformas mais urgentes. Karla Santana garante que este ano será realizada algumas progressões, tendo em vista que no ano passado não foi possível devido a falta de recurso.
 
Com relação à merenda escolar ela nega categoricamente. “Até o presente momento não consta nenhuma informação a respeito de falta de merenda nas escolas”. Acrescentando: “Estou disposta a mostrar as planilhas a qualquer pessoa da comunidade ou órgão fiscalizador”. Quanto a superlotação, informa que são apenas alguma salas que tem poucos alunos à mais e que outras muitas tem à menos, mas os pais não querem deslocar os filhos para escolas mais distantes de suas residências.
Quanto aos kits escolares prometidos pela secretaria, Karla Santana garante que falta apenas em uma única Unidade Escolar, mas que o material desta escola já se encontra organizado para a entrega. Segundo ela o uniforme escolar foi licitado e parte do que cabia a prefeitura em relação aos compromissos do contrato foi feito, mas a empresa que ganhou a licitação não teria entregue ainda todo o material. 

“Acionamos o ente competente da prefeitura que tem se empenhado bastante para receber o restante do material e fazermos as entregas o mais rápido possível”..

 
A Secretária de Educação Karla Santana informa que mesmo os professores em greve, algumas escolas da zona urbana têm funcionado, assim como a maioria dos professores das escolas da zona rural tem dado aula.

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