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24/04/2014 - 10h20m

Professores da Fabic decidem parar e Administração informa que continua funcionando normalmente

Redação

A Direção Geral da Faculdade do Bico do Papagaio (Fabic) informa a todos os interessados que, mesmo com a paralisação dos professores iniciada no dia 22, todo o corpo técnico administrativo, gerentes, diretores e coordenadores continuam trabalhando normalmente.

Professores da Fabic decidiram, depois de uma reunião realizada na tarde do dia 22, com a direção da Instituição de Ensino Superior (IES) parar suas atividades até que surja uma solução para o que eles apontam como o grande transtorno do momento, que foi a divulgação, em janeiro desse ano de que a IES seria encampada pela Unitins (Fundação Universidade do Tocantins). 

E, desde então, os alunos, pensando na gratuidade dos cursos, deixaram de saldar suas mensalidades.


A situação levou ao atraso da folha de pagamento e com vários credores, assim como o descumprimento de acordos com fornecedores e com o próprio Governo, no que diz respeito às Contribuições Sociais.
 
Na reunião, a diretora Ana Maria fez uma explanação dos últimos 12 meses, na qual mostrou os avanços conquistados, principalmente no que diz respeito a pagamentos de professores, funcionários e credores, como também várias negociações para pagamentos futuros.

“Não estamos fazendo nada contra a instituição nem contra os alunos. Queremos apenas saber da UNITINS quais são suas reais intenções para com a FABIC. Nosso objetivo é defender a IES de “predadores” que, não sei com qual propósito, tentam, a todo custo, prejudicá-la, em vez de fortalecê-la”, disse o professor Jorge Luiz.
 

O professor lembra que a proposta inicial da Unitins/Estado era a encampação da Fabic, o que sugere assumir bônus e ônus. Depois é que se falou em “apenas recepção” dos alunos. “Ninguém sabe na realidade o que vai acontecer, nunca recebemos uma equipe da Unitins para deixar claro o que querem e como será essa transição”, lamentou a diretora, acrescentando que, se de fato tivessem intenção de contribuir na construção da Fabic, poderiam fazê-lo. Poderiam começar saldando débitos do Pró-Educar que a IES tem em seu favor junto ao Estado.

 
Outro professor disse que o que todos querem é um “esclarecimento”, para que todos possam “ter um norte do que fazer”, deixando claro que a única fonte de renda da IES são as mensalidades dos alunos. Diante disso, os professores são unânimes em apontar o Estado como responsável por colocar a Fabic novamente em situação de dificuldade. 

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