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28/05/2013 - 15h50m

Produtor tem até dia 31 para vacinar rebanho contra aftosa

Redação

      Termina na próxima sexta-feira, 31, a campanha de vacinação contra a febre aftosa. Faltando poucos dias para o fim do prazo, a orientação da Agência de Defesa Agropecuária (ADAPEC), é que os criadores de bovinos e bubalinos não deixem para última hora a imunização do rebanho, assim como a entrega da declaração de vacinação junto ao escritório mais próximo da Agência.

      A previsão é de que sejam vacinados em torno de 8,1 milhões cabeças de gado. De acordo com o último levantamento do órgão, 60% do rebanho do estado já foram imunizados. Municípios como Gurupi, Araguaína e Formoso do Araguaia apresentam os maiores índices de vacinação de seus plantéis.

      Ao final de mais uma etapa da campanha, a preocupação do órgão de defesa animal é com os produtores que deixam a vacinação para os últimos dias. Segundo o diretor de Sanidade e Inspeção Animal da Adapec, médico veterinário João Eduardo Pinto Pires, esses criadores podem ter transtornos por conta do desabastecimento nas casas de produtos agropecuários e mesmo impossibilidade de encomendas junto a laboratórios de produção.

      O diretor da Adapec, ao chamar a atenção para o prazo de aquisição das ampolas da vacina junto às casas credenciadas, destaca que o criador dispõe de 10 dias para declarar o lote das doses adquiridas. Ou seja, se ele adquirir o produto no dia 28 de maio terá prazo para declará-lo até dia 7/06. Neste e outros casos ele orienta para que o produtor procure o sindicato rural do município ou o escritório local da Adapec para comprovar a vacinação.

Penalidades

      O não cumprimento do calendário vacinal implica em multa de R$ 5,32 por cabeça não vacinada e de R$ 127,69 por cada propriedade que o produtor possuir. Situação que pode ocasionar uma série de prejuízos, inclusive à economia do Estado e do país, visto que ao ser constado um único caso da doença no Estado irá implicar na cadeia produtiva com possíveis embargos e prejuízos econômico-financeiros na exportação interna e para outros países.

      João Eduardo pires diz, contudo, que ano a no está havendo a formação de uma cultura positiva por parte do produtor quanto à necessidade de ter o rebanho imunizado. A propósito, observa que o Tocantins apresenta um dado que chama a atenção. A vacinação ocorre de modo uniforme em todas as regiões e municípios.

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