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06/02/2017 - 23h09m

EM IMPERATRIZ-MA

Justiça nega habeas corpus de assassino de bancária que trabalhou em Araguatins morta pelo ex-marido

Clodoaldo Alves, segundo a polícia, fugiu com a arma do crime (Foto: Reprodução/TV Mirante)

A Justiça negou habeas corpus para Clodoaldo da Silva Alves, acusado de ter assassinado a ex-mulher Elizelda Vieira de Paula Alves, em um quarto de hotel em Imperatriz no dia 26 de dezembro. O pedido foi apreciado na 3ª Câmara do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) e foi negado por unanimidade.

A vítima tinha 29 anos, trabalhou alguns anos no Banco do Brasil, em Araguatins, onde fez vários amigos. Elizelda foi morta dentro do quarto de hotel, enquanto conversava com o ex-companheiro. A vítima levou um tiro na cabeça e foi deixada no local para morrer. Antes de fugir, o suspeito ainda parou na recepção para dizer que a mulher estaria quebrando o quarto.

Para o desembargador José Bernardo Silva Rodrigues (relator substituto) a prisão preventiva do acusado foi decretada sob o fundamento da garantia da ordem pública, tendo em vista a sua alta agressividade. “A gravidade em concreto do delito, a repercussão causada pela sua prática, bem como o sentimento de impunidade dão sustentáculo ao cárcere provisório”, entendeu.

Clodoaldo da Silva Alves foi preso no dia 30 de dezembro no estado do Pará por força de mandado de prisão pelo homicídio da ex-mulher.  A defesa embasou pedido para que fosse revogada a prisão do acusado, alegando que Clodoaldo Alves possui bons antecedentes criminais, residência fixa e é proprietário de uma lanchonete.

No entanto, o desembargador concluiu que existe nos autos a comprovação da materialidade delitiva, assim como a existência de indícios suficientes da prática de homicídio qualificado. Esse foi o segundo pedido de habeas corpus negado pela Justiça.

Antes de morrer, a vítima teria denunciado o ex-marido por tê-la ameaçado com uma arma. Contudo, não chegou a registrar queixa contra Clodoaldo da Silva Alves. Apesar disso, o fato ajudou a polícia a identificar o suspeito. A polícia também acredita que uma discussão tenha levado ao crime passional.

O carro de passeio usado por Clodoaldo foi encontrado pela polícia perto de um motel na cidade de Itinga, às margens da BR-010, a 120 quilômetros de Imperatriz, na madrugada do dia (27). Ele foi preso no Pará três dias depois. (Com informações de G1)

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