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02/01/2013 - 09h59m

Juscelino sugere que opositor "se vendeu"; Major Negreiros diz que venceu sem interferência partidária

Redação

      Encerrada a posse dos vereadores eleitos e definida a composição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Palmas para o biênio 2013/2014, os vereadores que disputaram a Presidência da Casa de Leis comentaram o resultado. Escolhido para ser o candidato pela maioria dos integrantes da base de Carlos Amastha (PP), Juscelino Rodrigues (PTC) foi derrotado por 12 votos contra 7 pelo Major Negreiros (PP) que, após ser preterido pelos vereadores do grupo, se uniu à oposição e derrotou Juscelino.

      Sobre o fato de ter perdido a disputa, Juscelino disse que está acostumado com derrotas, mas “com derrota limpa”. Ele afirmou que trabalhou de forma limpa, mas que não sabia se “os outros” tinham agido da mesma forma ou “se se venderam”. Ele chegou a ser vaiado ao insinuar que a eleição do Major Negreiros seria baseada em suposta negociação financeira. “Meu voto é consciente. Eu não me vendo”, disse ele na hora de votar.

      À imprensa, afirmou que vai “continuar defendendo o povo de Palmas. “Eu tenho cinco mandatos, eleito, sem entrar em corrupção, só isso”, disse.

      Ao falar sobre a vitória, Major Negreiros justificou sua decisão e disputar a presidência com apoio da oposição, afirmando que desde o resultado das eleições, a meta dos vereadores era “trabalhar com os novatos na Presidência”. Segundo ele, havia um compromisso de renovar a Mesa Diretora.

      “No decorrer do trabalho foram desvirtuando a coisa. No final, quando eu percebi que tinha sido preterido pelo grupo dos antigos, nós voltamos para o grupo dos novos e, graças a Deus conseguimos conquistar a Presidência sem interferência partidária de ninguém. Sem governo do Estado, sem senador A, sem senador B, sem deputado federal. Simplesmente com a palavra dos companheiros novatos”, argumentou.

      Sobre as insinuações de Juscelino, Negreiros disse que foi “um momento infeliz do vereador”. “Eu não trabalho dessa forma. Eu não preciso me corromper e não aceiraria de forma alguma que isso fosse feito para me eleger presidente”, respondeu.

      Na presidência, afirmou que atuará como “um conciliador” e defendeu transparência nos atos da Casa.

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