Grupo do Paraná quer investir em projetos de produção no Tocantins

      Um grupo de empresários da cooperativa Agrária Agroindustrial do Estado do Paraná se reuniu com o secretário da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Jaime Café, e o secretário Executivo, Ruiter Padua, para tratar de assuntos referentes às áreas potencializadas para possíveis investimentos em projetos agropecuários no Estado. A reunião aconteceu na noite, desta terça-feira, 23, no gabinete da secretaria, em Palmas.

      Para o secretário Jaime Café, o papel da Seagro é promover ações de incentivo para o desenvolvimento agropecuário do Estado. “Neste sentido, o Governo do Estado é sensível em atender as demandas necessárias para que agropecuaristas interessados possam investir no Tocantins. Atualmente, temos grandes projetos, áreas agricultáveis e posição geográfica privilegiada. O Estado é um importante centro logístico do Brasil e do mundo quando falamos em produção e exportação”, esclareceu.

      O secretário ressaltou ainda que os setores da agricultura e da pecuária estão em ascensão no Estado, além das potencialidades naturais e da construção logísticas, passa também por uma revolução tecnológica. “Atualmente, o Tocantins investe em muitas pesquisas no setor agropecuário, se despontando no avanço agropecuário”, reforçou.

      Ao apresentar o potencial do Estado, o secretário Executivo, Ruiter Padua, mostrou em detalhes, no atlas, as áreas demarcadas com os índices pluviométricos, solos férteis e as regiões de maiores propensões aos investimentos da agricultura e pecuária. “Estas localidades possuem alta produtividade de grãos como a soja, feijão e milho, além da cana-de-açúcar, que também mostra grandes avanços produtivos”, enfatizou.

Cooperativa

      Segundo o diretor financeiro da cooperativa Agrária Agroindustrial do Paraná, Arnaldo Stock, as intenções para os investimentos no Tocantins são favoráveis. “Estamos justamente visitando algumas regiões do Estado para que assim possamos decidir em quais atividades agropecuárias deveremos atuar. O nosso forte é produção de grãos como a soja e o milho, mas também nos setores de comercialização de insumos e ração de animais”, manifestou.

      Stock acrescentou que o grupo é organizado e possui grande experiência na produção agropecuária, principalmente em projetos sustentáveis, como a Integração Lavoura Pecuária. “Somos um grupo de 550 cooperados integrantes, destes 370 estão ativos na produção” reforçou.

      O grupo possui um volume de produção no verão em torno de 400 mil toneladas de milho e 240 mil toneladas de soja. Já no inverno essa produtividade é de 800 mil toneladas de trigo e 120 mil toneladas de cevada, com um complexo de quatro polos industriais no Paraná, sendo de cervejaria, ração animal, moinho de trigo e esmagadora.