Escolas de Araguaína promovem ações de prevenção da violência

      Os gestores das escolas estaduais estão desenvolvendo ações de prevenção à violência e a todas as formas de discriminação e preconceito. Em Araguaína, região Norte do Tocantins, a diretora da Escola Estadual Adolfo Bezerra, promoveu uma formação continuada com o tema “Prevenção e combate à dependência química”, com todos os profissionais da escola.

      A gestora Vane Mary Dias Carneiro explicou que foi tão importante a discussão com todos os servidores que integram a escola, que outras unidades de ensino deveriam fazer o mesmo. A formação foi realizada por meio de uma parceria entre Secretaria da Educação e Cultura com os alunos do curso de Serviço Social da Unitins.
Durante o encontro, os professores conheceram detalhes sobre a execução do projeto, o qual contemplará o desenvolvimento de ações de enfrentamento ao uso de substâncias químicas. O projeto será desenvolvido por meio de aplicação de questionário aos alunos e visitas domiciliares, com o objetivo de fazer um diagnóstico da situação da dependência química. Após a conclusão das informações, serão realizadas palestras e outras ações.

      A Escola conta com 1.487 alunos, matriculados na 2ª fase do ensino fundamental, do ensino médio e da Educação e Jovens e Adultos. Vane Mary contou que ações de conscientização são realizadas diariamente e com um acompanhamento efetivo dos alunos, quando estes estão em horário de recreio. Com isso, atitudes como fumar no banheiro, que antes acontecia, hoje não existe mais.

      Outro projeto desenvolvido na instituição é o “Tecendo a Paz”, através do qual, a equipe pedagógica orienta os estudantes em momentos de pequenos conflitos e quando necessário conversa com os pais. Ações que estão transformando a escola num ambiente tranqüilo.

Valores humanos
      No Centro de Ensino Médio Dr. José Aluisio Silva, de Araguaína, conforme contou a coordenadora pedagógica Regeane Correia de Sousa, diariamente, os educadores trabalham os valores humanos e enfatiza a beleza da diversidade. A escola promoveu palestras sobre a violência, levou professores indígenas para compartilhar de sua cultura e experiências de vida. “O mais importante é que os estudantes conheçam a diversidade cultural para aprender a respeitar e a valorizar”, disse Regeane.