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12/08/2022 - 15h52m

AGRONEGÓCIO

Embaixador da Costa do Marfim visita Palmas para conhecer as potencialidades do Estado

Redação

O foco principal é a tecnologia voltada ao agronegócio.

Recepção visita embaixador da Costa do Marfim no Palácio Araguaia (Foto: Zezinha Carvalho/Governo do Tocantins)

O embaixador da Costa do Marfim, Diamouténé Alassane Zié, acaba de visitar a capital tocantinense para conhecer um pouco mais sobre o agronegócio e as possíveis parcerias com o Estado. Ele chegou à cidade na quinta-feira, 11, e permanece até esta sexta-feira, 12, junto a ele veio o intérprete e a consultora financeira do país.

De acordo com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins - FAPT, nesta sexta-feira, das 9h30 às 12h30, o embaixador irá visitar a Secretaria de Indústria e Comércio para apresentação das potencialidades do Tocantins e da Costa do Marfim ao então secretário, Carlos Humberto Lima. Serão tratados assuntos sobre exportações e importações entre o Brasil e a Costa do Marfim; sobre os produtos brasileiros com maior potencial de vendas; sobre os principais fornecedores do país e afins, entre outros assuntos.

Na quinta-feira pela manhã, o embaixador visitou o Palácio Araguaia em Palmas e a tarde participou da apresentação do projeto de produção de bioetanol a partir da batata-doce, apresentado pelo presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (FAPT), Márcio Silveira na usina de etanol localizado na Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Marcio Silveira, presidente da FAPT, fala sobre a valorização da nossa tecnologia. “O Brasil ainda não valorizou, essa é a verdade, mas que bom que a Costa do Marfim veio aqui em busca de tecnologia. O que eu acho mais interessante, quando a gente fala que investimento em ciência e tecnologia é importante, porque nós somos considerados vendedores de matéria-prima”.

O embaixador da Costa do Marfim no Brasil, Diamouténé Alassane Zié, engenheiro agrônomo por formação, disse que veio em busca de tecnologia e encontrou no Tocantins muito mais. “Nosso país tem as mesmas similaridades do Brasil, tanto com relação ao clima como também ao solo. A batata-doce que nós conhecemos é considerada alimento de pobres. E vê que tem muito valor agregado a batata-doce, nos faz querer adquirir essa tecnologia para implantar em nosso país, principalmente com foco na agricultura familiar”, enfatiza o diplomata.

Luís Eduardo Bovolato, reitor da UFT, aborda as potencialidades do nosso estado para produção de biocombustíveis. “Isso precisa ser mais difundido internamente  para que os produtores conheçam essa possibilidade e o potencial imenso que o Tocantins tem na produção de combustíveis provenientes da produção vegetal”, conclui o reitor.

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