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24/02/2023 - 09h48m

PREJUÍZO

Caso de "vaca louca" no Pará pode gerar impactos econômicos ao estado

Por Bico 24 Horas

Segundo Daniel Freire, presidente do Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados do Pará (Sindicarne), demora em retomar as exportações pode representar prejuízo econômicos ao estado.

Caso de vaca louca no Pará pode gerar impactos econômicos; R$ 500 milhões de diminuição no PIB do estado (Foto: Luiz Henrique Mendes)

Após a suspensão das exportações de carne para a China, o presidente do Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados do Pará (Sindicarne) afirma que a demora em retomar as exportações pode representar uma diminuição de 500 milhões de reais no PIB do estado.

A China compra 70% da carne paraense. A suspensão temporária das exportações traz prejuízos para o setor, que estima uma queda de 50% nos abates, nas indústrias do Pará.

A suspensão das exportações ocorrida na noite desta última quarta-feira (23) faz parte de um protocolo firmado entre Brasil e China, em 2015.

Segundo Daniel Freire, presidente do Sindicarne, o autoembargo demonstra uma seriedade e uma responsabilidade do estado e do Brasil. Porém, ele ressalva que a demora em normalizar a questão pode trazer prejuízos.

“Dependendo da demora a retomar as exportações, se ocorre ao longo dos próximos 30 dias, pode ser até uns 500 milhões de reais de diminuição no PIB do estado”, afirma Daniel Freire.

Felippe Cauê Serigati, doutor em Economia da Fundação Getúlio Vargas, diz que a China não é importante apenas por ela comprar bastante, “mas também porque ela paga mais, em geral, pela carne que mandamos para lá”.

Representantes do Ministério e da Agência de Defesa Agropecuária estão investigando a ocorrência e vão até a China para esclarecer sobre as medidas adotadas para retomar as exportações.

O presidente da Aliança Paraense pela Carne, Francisco Victer, afirma que a retomada das exportações pode ocorrer em no máximo 30 dias.

“Nós acreditamos que num prazo mínimo de 10 dias e talvez num prazo médio de 20 a 30 dias a gente já tenha normalizado a operação de importação e exportação para a China”, diz.

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