ESTUDO
Estudo quer mapear as infecções sexualmente transmissíveis mais comuns entre população quilombola.
O projeto de pesquisa ISTs em Populações Quilombolas do Tocantins da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) Câmpus Augustinópolis tem atuado para mapear os índices de infecções sexualmente transmissíveis mais comuns no território tocantinense. É por meio das coletas necessárias para o estudo que o grupo de pesquisadores também viabiliza atendimentos médicos e procedimentos de saúde para essa população.
A coleta mais recente foi realizada na comunidade Carrapiché, em Esperantina, distante quase 100 quilômetros de Augustinópolis. No dia 7 de junho, um grupo de 14 pessoas da Unitins juntamente com servidores da Prefeitura Municipal de Esperantina levaram para a população quilombola atendimentos médicos, testagem rápida para hepatites B e C, e orientações de saúde. As consultas médicas foram realizadas pelo médico e preceptor do curso de Medicina/Câmpus Augustinópolis, Shanaeltho Teófilo Costa.
O grupo foi liderado pela professora doutora Lilian Natália Lima, contando com seis acadêmicos do curso de Enfermagem e seis acadêmicos do curso de Medicina, ambos do Câmpus Augustinópolis.
“A comunidade nos recebeu calorosamente e foi muito atenciosa, respondendo a todas as nossas perguntas e participando ativamente da palestra e dos exames físicos. Os agentes de saúde locais foram extremamente prestativos. Foi uma experiência enriquecedora visitar pela primeira vez uma comunidade quilombola, onde aprendi muito sobre sua cultura, estilo de vida, condições de água e saúde”, comentou a acadêmica Anna Luísa Soares Pereira.
Para a professora Lilian Natália Lima, “a participação dos alunos de Enfermagem e Medicina foi fundamental para o sucesso da iniciativa. Essa ação reforça nosso compromisso social e acadêmico, promovendo a prevenção e a equidade em saúde. Espero que essa experiência colaborativa com a universidade e a Secretaria de Saúde do município de Esperantina possa fortalecer as comunidades quilombolas e nos permita ampliar os projetos para outras populações”.
