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01/12/2021 - 13h57m

STF

Alexandre de Moraes suspende pagamento de pensão especial a familiares de ex-políticos no Pará

Com informações do G1

Decisão atendeu a um pedido feito por Helder Barbalho, que segundo a ação, pensões estabeleciam tratamento privilegiado a políticos.

Ministro do STF, Alexandre de Moraes (Foto: Supremo Tribunal Federal)

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), derrubou uma série de decretos e leis do Pará que concediam pensões especiais a familiares de pessoas que já ocuparam os cargos de deputado federal e estadual e vereador.

O ministro atendeu a um pedido feito pelo governo do Pará. A ação afirma que as pensões violam os princípios constitucionais da razoabilidade, isonomia e proporcionalidade.

Moraes disse que a jurisprudência do STF caminha no sentido de invalidar normas estaduais e municipais que dão vantagens a ex-agentes políticos e seus familiares.

“Tais previsões materializam tratamento privilegiado, ofensivo ao princípio republicano, da isonomia, da razoabilidade, da moralidade e da impessoalidade”, disse o ministro.

“O Erário Estadual continuar tendo de custear pensões especiais que, conforme já. reconhecido em inúmeros precedentes da Corte, são incompatíveis com a Constituição Federal, causando aos cofres do Estado do Pará um prejuízo financeiro de difícil reversão, considerada a natureza da verba e a boa fé dos beneficiários dos pagamentos em questão”, prosseguiu Moraes.

Ação

A ação analisada por Moraes foi ajuizada por Helder Barbalho (MDB), governador do Pará, em 3 de novembro deste ano. Nela, o político questiona os motivos para as concessões das pensões.

“Como é de conhecimento geral, após o encerramento do mandato, os ex-políticos retornam à situação jurídica precedente, não havendo fundamento para a instituição de qualquer pensão especial, ou mesmo regime previdenciário especial, à custa do Erário Estadual”, diz a ação.

Também diz que o próprio Supremo já considerou inconstitucionais os pagamentos de aposentadorias a ex-governadores e de pensões vitalícias aos dependentes dos políticos.

“As normas impugnadas, portanto, ferem os princípios da razoabilidade e proporcionalidade no que respeita ao tratamento privilegiado que estabelecem em favor de parentes de ex-políticos do Estado do Pará”, conclui o governo do Pará.

Em nota, a Alepa informou que ainda não foi intimada no processo, assim que acontecer irá se manifestar.

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