O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Tocantins (SENAR/TO), Paulo Carneiro, participou, ao lado da presidenta Dilma Rousseff e da ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) da inauguração, na noite desta terça-feira, 18, da Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro), em BrasÃlia. Diversas autoridades também estiveram na solenidade. Entre elas, os ministros Renato Janine (Educação) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente), membros do Poder Judiciário, senadores, deputados e integrantes de vários órgãos do governo.
“É uma iniciativa fantásticaâ€, disse a presidenta aos alunos e professores da escola, apresentados a Dilma pela ministra Kátia Abreu.
A Enagro oferecerá cursos presenciais e a distância sobre gestão agropecuária. Servidores do Mapa e de unidades descentralizadas e vinculadas, além da sociedade, parceiros e agentes da agropecuária, poderão participar das capacitações e qualificações, fazendo inscrições futuramente.
A escola vai adotar a gestão do conhecimento para gerir talentos do Mapa e identificar oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Serão oferecidos cursos por meio de parcerias nacionais e internacionais com instituições de excelência.
A Enagro fará parte da Rede Nacional de Escolas de Governo, que visa a aumentar a eficácia das instituições voltadas à formação, capacitação e ao desenvolvimento profissional dos servidores e agentes públicos.
A primeira turma da Enagro teve inÃcio nesta terça-feira, com a capacitação de 120 fiscais federais agropecuários da sede, em BrasÃlia, e das Superintendências Federais de Agricultura (SFAs). Eles começaram a fazer o curso de Direito Administrativo Aplicado à Fiscalização Exercida pelo Mapa, que terá 32 horas/aula e conta com a parceria da Anffa Sindical.
CNA promove seminário “Uso Sustentável da Ãgua na Agricultura: Desafios e Soluçõesâ€
O presidente do Sistema FAET/SENAR, Paulo Carneiro, também participou, na terça-feira, 18, em BrasÃlia, do seminário “Uso Sustentável da Ãgua na Agricultura: Desafios e Soluçõesâ€, promovido pelo Sistema da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), composto também pelo Instituto CNA e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR).O evento debateu a escassez de água no mundo e discutiu experiências de paÃses que enfrentam a falta de recursos hÃdricos de maneira eficaz, tais como Austrália, Estados Unidos e Israel.
Segundo o presidente da CNA, João Martins da Silva Júnior, é importante debatermos a falta de recursos hÃdricos no mundo, pois é um tema muito relevante para o setor agropecuário. “A água é nosso capital, assim como a terra. O produtor rural está consciente da crise hÃdrica e, por isso, busca cada vez mais uma irrigação eficienteâ€, observa. Para exemplificar, João Martins, falou da situação da Bacia do Rio São Francisco que melhorou após os agricultores utilizaram a irrigação por gotejamento, como forma de melhorar o custo e utilizar menos água. “Neste tipo de irrigação o ciclo é positivo. A água não desaparece. Ela retornaâ€, frisou.
João Martins também falou sobre a preservação hÃdrica na cidade. Para ele, as águas dos rios urbanos são muito mais poluÃdas e mal utilizadas que as da área rural. “Temos que reutilizar a água. Não podemos perder qualquer quantidade deste recursoâ€, afirmou. O presidente da CNA acredita que o governo tem muitos projetos para reverter essa crise, no entanto faltam recursos financeiros para aplicá-los. “No caso dos produtores rurais de pequeno porte, o governo deveria fornecer equipamentos para reverter o alto consumo de água na irrigação. O retorno seria benéfico e ajudaria toda a população brasileira. Temos que buscar um planejamentoâ€, finalizou. (Com informações da Ascom do MAPA e da CNA)