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13/04/2013 - 11h06m

Em Tocantinópolis, Homem Furta 63 Facas de Supermercado, Vende, e Acaba Preso Quando Gastava o Dinheiro no Motel

Redação

      O acusado entrou no supermercado com uma lista de compras nas mãos, pegou um carrinho e começou a enchê-lo de mercadorias, porém, suas intenções eram outras e disfarçadamente o ladrão deixou o carro próximo ao caixa e conseguiu sair com 62 facas de cozinha escondidas em uma caixa, e uma na cintura. Tudo foi filmado pelas várias câmeras do sistema de segurança do comércio, e após os funcionários estranharem o carrinho de compras abandonado, avisaram o proprietário que conseguiu ver pelas gravações o meliante roubando as facas.

     O proprietário acionou a polícia que passou a procurar o meliante pela cidade, onde o encontraram e a partir daí passaram a monitorá-lo a fim de recuperar os produtos do furto.

      Após sair do supermercado de posse das facas roubadas, Gildo parou em um local próximo a UFT e retirou todos os adesivos de preços dos objetos furtados e passou a oferecer o produto dos roubos nos comércios locais, onde conseguiu repassá-los pelo valor de R$ 180,00. Ao comerciante que comprou as facas, Gildo contou que era vendedor de atacado e que as facas eram sobras de vendas.

      Endinheirado o autor do furto contratou um moto-taxista para conseguir uma garota de programa pra ele e levá-lo até um motel com a contratada. Como os policiais do serviço de inteligência desconfiaram que o meliante já tinha se livrado dos produtos do furto, resolveram abordá-lo dentro do motel.

      Gildo foi preso dentro do quarto com a garota de programa, e ao ser abordado confessou o crime antes mesmo de ser perguntado, e como não estava com os documentos pessoais, aos policiais militares deu o nome falso de Genilson. Perguntado sobre as facas roubadas, este confessou que vendeu para um comerciante por R$ 180,00 e que não tinha mais nenhum centavo do dinheiro, pois havia pago ao moto-taxista o valor de R$ 60,00 para lhe transportar e conseguir a garota, além de ter pago antecipado R$ 50,00 pelo programa, e mais 60,00 reais por três horas do aluguel do quarto do motel.

      Na delegacia descobriu-se que seu nome verdadeiro é Gildo de Oliveira, e o mesmo tem uma intensa ficha criminal na maioria por furto, que começaram no ano de 2006 e vão até este ultimo em Tocantinópolis.

      Fizemos uma pesquisa no tribunal de justiça do estado do Tocantins e descobrimos os seguintes processos contra Gildo de Oliveira por crimes praticados na cidade de Colméia:

2006.0002.5348-0/0 - INQUÉRITO POLICIAL - Furto;

2006.0002.5349-9/0 - INQUÉRITO POLICIAL - Furto;

2006.0002.5350-2/0 - INQUÉRITO POLICIAL - Furto;

2006.0004.9256-6/0 - DENÚNCIA - Crime continuado.

      Por estes crimes de furto, Gildo foi penalizado em 02 anos e 10 dias de reclusão ficando algum tempo preso e posteriormente conseguiu a liberdade onde ficou respondendo no regime semi-aberto.

      No ano passado voltou a ser preso e processado novamente por furto, desta vez por crime cometido na cidade de Augustinópolis, que lhe rendeu um inquérito policial de nº 2012.0004.2721-1/0.

      Neste ultimo crime cometido em Tocantinópolis Gildo deverá ser novamente processado por furto, e só está preso porque não conseguiu dinheiro para pagar a fiança de um salário mínimo estipulada pelo delegado, já que uma mudança na Lei 12.403 que aconteceu em Maio de 2011 que alterou dentre outros institutos, o instituto da fiança, tornando afiançáveis todas as infrações cuja pena máxima não seja superior a quatro anos. Sendo assim, o crime de furto simples, como o cometido por Gildo se enquadra perfeitamente na mudança da lei, mas, ele vai continuar preso até que alguém pague sua fiança, e enquanto isso, o acusado foi encaminhado para a cadeia pública de Itaguatins, onde ficará a disposição da justiça.

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