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01/10/2013 - 17h51m

UFT aprova implantação do curso de Medicina, em Araguaína e Educação do Campo, em Arraias e Tocantinopólis

Redação

A vice-reitora da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Isabel Cristina Auler Pereira, assinou nessa segunda-feira, 30, a resolução do Conselho Universitário (Consuni) que aprovou a implantação do curso de Medicina, em Araguaína e o de licenciatura em Educação do Campo, nos campi de Arraias e Tocantinopólis.

Segundo ela, o curso de Medicina para o campus de Araguaína foi aprovado com base no Programa Mais Médicos. “O Ministério da Saúde constatou que a região norte do Estado apresenta um déficit na formação de profissionais em instituições públicas e como a UFT já tem o curso instalado em Palmas, consolidado, com uma turma já formada e com projeto pedagógico que tem formação para médicos da família, aderimos ao programa”, ressaltou a vice-reitora, acrescentando que o MEC espera atingir cinco mil vagas até 2017.

Segundo ela, o projeto da UFT se adéqua aos pré-requisitos do Ministério. “O curso preenche as expectativas do ministério, inclusive, tem uma parte dele, que é o internato rural, ou seja, os acadêmicos vão para os municípios atender a população sob orientação de médicos. O curso vai ficar ligado ao Hospital de Doenças Tropicais e da Fundação de Medicina Tropical”, contou Isabel, lembrando que serão abertas 30 vagas por semestre.

Educação do Campo
Ela também explicou o porquê dos municípios de Tocantinopólis e Arraias terem sido beneficiados com o curso de licenciatura em Educação do Campo. “A partir de 2014 o curso buscará a formação das pessoas que vivem em comunidades ou no campo. É uma demanda de longo tempo para a UFT, solicitada pelos movimentos sociais e assentados. O Mistério da Educação, sensível a esta questão, abriu um edital onde 40 projetos de 30 universidades foram aprovados e iniciarão o curso a partir de 2014”, disse a professora, lembrando que serão oferecidas 120 vagas no primeiro ano.

Parte do curso será oferecida na UFT e outra diretamente no campo. “Esta é uma metodologia já consolidada em todos os cursos de alternância. Este processo irá inserir o profissional junto com os professores no campo, ou seja, onde eles possam aplicar os conhecimentos teóricos”, explicou.

A licenciatura do Campo, segundo ela, é reconhecida pelo MEC. “O curso tem diretrizes curriculares a serem seguidas e será reconhecida pela MEC. Qualquer dúvida pode ser tirada no conselho nacional de Educação, por meio da internet. Temos o parecer técnico número 168 do Ministério que aprovou o nosso projeto e onde afirma que ele atende as condições de formação. É grande conquista para todos”, esclareceu Isabel.

Inscrições
Segundo a vice-reitora, está sendo elaborado o edital do curso de Educação do Campo que já começa no primeiro semestre de 2014.

Quanto ao edital para do curso de Medicina, o conselho nacional de Saúde e o MEC precisam receber a documentação para que seja dado o encaminhamento necessário para o funcionamento. “Esta análise dos dois órgãos será o tempo para estruturamos as instalações em Araguaína. Esperamos já receber inscrições para o curso até o final de 2014”, enfatizou.

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