Operação que investiga esquema em Institutos de Previdências têm alvos no Tocantins, Pará e Amapá

Uma operação da  Polícia Federal (PF) que foi deflagrada nesta quarta-feira, 20, tem como alvo crimes de gestão temerária, gestão fraudulenta, apropriação indébita especial financeira, instituição financeira irregular, corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro.

A Operação Olho de Tandera é realizada em municípios do nordeste do Pará  e Marajó, além de alguns em municípios do Amapá e Tocantins. As cidades onde são cumpridos os mandados não foram informadas. Ao todo, conforme a PF, são 16 mandados de busca e apreensão e 13 conduções coercitivas. As ordens judiciais foram todas expedidas pela 4ª Vara Criminal Federal de Belém-PA.

Conforme a PF, as investigações começaram com as suspeitas levantadas por Regimes Próprios de Previdência de municípios do arquipélago do Marajó. Durante as investigações foi identificado que gestões anteriores transferiram recursos dos Institutos de Previdência para um grupo de empresas privadas de forma irregular.

Ao todo o prejuízo para os cofres municipais foi de R$ 24 milhões, que pode ser maior já que outros Institutos de Previdência Municipais no Pará  também possam ter participado do esquema. O crime envolvia instituições financeiras de fachada, que funcionavam sem autorização, para atuar com a gestão de recursos de terceiros e mercado de capitais.