Mortes e notificações de febre amarela em humanos são investigadas em Araguatins e em mais 6 cidades do TO

Duas mortes e nove notificações de pessoas com suspeita de febre amarela são investigadas no Tocantins, desde dezembro do ano passado até a última sexta-feira, 11. Os dados estão no relatório de monitoramento divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), nesta segunda-feira, 14.Os casos investigados são das cidades de Araguatins, Palmas, Tocantínia, Porto Nacional, Peixe, Ponte Alta do Bom Jesus e Paraíso do Tocantins.

Ao todo, quatro mortes foram notificadas com suspeita da doença em todo o estado: uma em Araguatins e outra em Palmas, que já foram descartadas, além de outras duas que seguem em investigação em Tocantínia.

Nesse período também foram notificados 20 casos suspeitos da doença. Onze já foram descartados e nove são investigados:​

• Um em Araguatins;
• Dois em Palmas;
• Dois em Tocantínia;
• Um em Porto Nacional;
• Um em Peixe;
• Um em Ponte Alta do Bom Jesus;
• Um em Paraíso do Tocantins.
• Casos em macacos

Desde dezembro foram notificados 36 casos de suspeita da doença em macacos. Houve duas confirmações: uma em Palmas e outra em Porto Nacional. Outros quatro casos seguem em investigação: em Palmas, Goiatins e dois em Porto Nacional.

Na capital, a confirmação foi divulgada na última sexta-feira. Mesmo dia em que foi encontrado o sexto macaco morto desde começo do ano em Palmas. Os primatas foram localizados no Parque Cesamar e em áreas verdes da região sul. Alguns exames deram negativo e pelo menos dois casos ainda seguem sob investigação.

A morte dos macacos, chamada de epizootias, é considerada um evento sentinela que pode indicar a circulação do vírus da febre amarela em uma região. O macaco não transmite o vírus para os seres humanos. A transmissão é feita por mosquitos.