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22/02/2018 - 15h14m

OPERAÇÃO ESPECTRO

Coordenador e 2 ex-diretores da AL são indiciados por corrupção devido a um esquema de funcionários fantasmas

Redação

Investigadores detalham operação contra esquema de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa

Tês pessoas foram indiciadas por corrupção devido a um esquema de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa. As informações são da Polícia Civil. As investigações começaram no ano passado pelo Ministério Público Estadual e foram concluídas pela Delegacia de Combate a Corrupção, durante a 1ª fase da operação Espectro. Eles teriam causado um prejuízo de R$ 173 mil aos cofres públicos.

Foram indiciados: o advogado e ex-diretor Geral da Assembleia Legislativa, Antonio Ianowich, o ex-Diretor de Modernização Tecnológica Danilo Parente e o coordenador de Almoxarifado e Estoque, Flávio Negreiros Alves. O esquema seria para desviar dinheiro da Casa.

A Polícia Civil disse que os detalhes do esquema foram descobertos após a apreensão do celular de Danilo. Os investigadores tiveram acesso à conversa dele e dois demais suspeitos.

No inquérito, a polícia informa que pediu a prisão preventiva e temporária, busca e apreensão, suspensão de função pública, bloqueio de bens e condução coercitiva - quando os investigados são levados para depor - mas todos os pedidos foram negados pela Justiça.

No relatório, consta os depoimentos dos investigados, que negaram as acusações. Danilo Parente disse que não vai se manifestar sobre o caso. Já Ianowich informou que nesse período prestou de forma regular os serviços na Assembleia. Ele disse que foi intimado na semana passada, que prestou depoimento sobre o assunto e continua à disposição da polícia para prestar qualquer tipo de informação.

A Assembleia Legislativa informou que, ao tomar conhecimento do assunto, exonerou o servidor Danilo em fevereiro do ano passado e instaurou um procedimento administrativo para apuração dos fatos. O documento foi enviado para o Ministério Publico.

Um dos principais casos envolve Danilo Parente, que foi nomeado como diretor no dia 31 de janeiro de 2017 e exonerado no mesmo dia. De uma só vez ele recebeu R$ 110 mil, segundo o MPE.

O valor incluía férias, décimo terceiro e auxílio alimentação. É como se ele tivesse trabalhado todo o ano de 2016 sem receber. O que chamou a atenção dos investigadores é que o suposto servidor foi nomeado e exonerado no mesmo Diário Oficial.

Na época, Danilo Parente Barros não foi encontrado para comentar o caso.

A Polícia Civil disse que a operação terá outras fases para investigar funcionários fantasmas na Assembleia e em outros órgãos da administração pública estadual e municipal.

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