O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) protocolou, na terça-feira (28), um ofício ao secretário estadual de Educação, Hércules Jackson, solicitando uma reunião para tratar de pautas que, segundo a entidade, seguem sem resposta do governo. Entre elas estão a correção salarial dos professores PRONOS e a gratificação prevista na Lei do PROFE, que ainda não foi encaminhada à Assembleia Legislativa.
O Sintet afirma que busca diálogo com a gestão estadual para tratar das reivindicações que ficaram de fora do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR). No governo anterior, havia o compromisso de que os projetos da Lei do PROFE e do PCCR tramitariam juntos, mas com a mudança de gestão, o projeto que reajusta a gratificação dos profissionais do magistério ficou parado.
Outra reivindicação central é a equiparação salarial entre os professores PRONO (Normalistas) e PROEB (Educação Básica). O sindicato relembra que o ponto estava previsto na proposta original do PCCR, mas foi retirado pelo governo antes de ser enviada ao Legislativo. Durante a tramitação, o Sintet apresentou uma emenda para garantir o direito, mas a proposta foi rejeitada sob o argumento de impacto financeiro.
“O sindicato quer o diálogo para tratar das pautas, pois entende que o governo tem orçamento e condições para resolver a questão, bastando vontade política”, afirmou José Roque Santiago, presidente do Sintet.
Entre os pontos apresentados no ofício estão o reajuste e ampliação do PROFE, pagamento de retroativos, progressões de carreira, licenças remuneradas para qualificação e a aplicação do Piso Nacional do Magistério nas tabelas dos professores normalistas.
O Sintet reafirmou o compromisso com a valorização dos profissionais da educação e cobrou do governo uma postura mais aberta ao diálogo e ao cumprimento dos direitos da categoria.









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