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06/09/2018 - 14h09m

VICE-GOVERNADOR

Wanderlei afirma que servidores da Saúde cedidos ao município de Palmas custam cerca de R$ 900 mil ao mês ao Estado

Ascom

 Vice-governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (PHS)

O vice-governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (PHS), rebateu as críticas do ex-prefeito da Capital Carlos Amastha sobre o sistema de Saúde pública do Estado. Ele informou que, mesmo o Estado cedendo servidores ao município de Palmas, com custos ao Executivo estadual de quase R$ 900 mil ao mês, cerca de 40% dos pacientes que procuram as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Capital são encaminhados para o Hospital Geral de Palmas (HGP).

São 78 profissionais entre médicos, enfermeiros, cirurgiões dentista, técnicos de enfermagem, dentre outros, que são cedidos à Prefeitura de Palmas e custam quase R$ 900 mil ao mês aos cofres públicos do Estado. O Governo autoriza essas cessões para que o município reforce os trabalhos do atendimento básico de saúde aos cidadãos. No entanto, 40% dos pacientes que procuram as UPAs na Capital, são encaminhados para o HGP, contra 22% encaminhados de outros municípios”, disse.

Wanderlei lembrou também que, conforme as informações da Secretaria da Saúde, 95% dos encaminhamentos das UPAs de Palmas que vão para o HGP poderiam ser resolvidos nas unidades básicas. “Ao fazer isso, o município de Palmas acaba ajudando a superlotar o HGP, já que os casos encaminhados são procedimentos simples que poderiam ser resolvidos nas UPAs, como dores musculares, problemas de pressão e dores de coluna, por exemplo”, afirmou.

Para Wanderlei Barbosa fica fácil mostrar imagens no programa eleitoral das UPAs vazias e dos hospitais do Estado sempre cheios. “O SUS pressupõe que cada parte do poder público faça a sua parte. Ao município cabe esse atendimento básico à população. Se ele se aproveita da capacidade do Estado para se omitir de sua função é claro que a conta não vai fechar. Toda vez que isso acontece, pacientes com casos mais graves são prejudicados”, lembrou.

Conforme o vice-governador, os hospitais públicos não podem recusar atendimento aos pacientes, mesmo sendo construídos e equipado para atender alta complexidade. “Quando os pacientes que poderiam ser atendidos pelas UPAs são encaminhados para o HGP recebem o atendimento, mas acabam também por tomar o lugar de outro paciente que sofre de um problema mais grave e reduzir a nossa capacidade de medicamentos e suprimentos”, explicou.

Cessões

São cedidos ao município de Palmas, com ônus para o Estado, os seguintes cargos: 2 assistentes social, 7 auxiliares de enfermagem  , 1 auxiliar de Serviços de Saúde, 23 cirurgiões dentista, 24 enfermeiros, 1 executivo em Saúde, 1 fisioterapeuta, 5 médicos, 2 nutricionistas, 2 pesquisadores docente em Saúde Pública, 8 técnicos de enfermagem, 2 técnicos de laboratórios. Ao todo, os custos ficam em R$ 894.834,28.

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