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09/08/2018 - 10h07m

PRESO NO QUARTEL DA PM

Vereador investigado em operação chega na Capital após ser preso no aeroporto do RJ

Redação

Major Negreiros é um dos investigados na 2ª fase da Operação Jogo Limpo

O último investigado a ter o mandando de prisão provisória cumprido na segunda fase da Operação Jogo Limpo, o vereador Major Negreiros está detido no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em Palmas. Em viagem internacional com a família desde o dia 2, o vereador chegou ontem, 8, ao Aeroporto Internacional Galeão, no Rio de Janeiro, onde foi interceptado pela Polícia Federal.

Negreiros foi trazido a Palmas na madrugada desta sexta-feira, 9, em uma aeronave fretada pelo governo do Estado e voltou à Capital acompanhado por um delegado, um agente da Polícia Civil e um membro da Polícia Militar.

Após a chegada ao Aeroporto de Palmas, o parlamentar foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para passar por exames e procedimentos de praxe relacionados ao cumprimento do mandado de prisão. Do IML, Negreiros, que é militar, foi levado ao Quartel da PM.

Além do parlamentar, os vereadores Folha Filho e Rogério Freitas foram presos e ouvidos na Delegacia de Crimes de Maior Potencial Contra a Administração Pública (Dracma). A previsão é que Negreiros preste depoimento à polícia ainda na manhã desta quinta.

O Esquema

As investigações apontam que eles fazem parte de um suposto grupo criminoso que desviou R$ 7 milhões da Fundação Municipal de Esporte e Lazer (Fundesportes) e da Secretaria de Governo e Relações Institucionais da capital. A verba seria destinada a projetos sociais, mas o dinheiro teria sido usado em campanhas eleitorais de 2014.

A Polícia Civil do Tocantins deflagrou na sexta-feira passada, 3, a segunda fase da “Operação Jogo Limpo”, que detalhou as etapas de um esquema milionário, entre servidores da prefeitura, empresários e políticos. A justiça do Tocantins expediu 26 mandados de prisão, dentre eles para o presidente da Câmara Municipal, Folha Filho, Major Negreiros e Rogério Freitas, e o ex-vereador Waldson da Agesp. De acordo com a Polícia Civil, R$ 7 milhões de contas públicas foram desviados da Fundesportes e da Secretaria de Governo e eram direcionados a empresas fantasmas e entidades, que recebiam comissões, e posteriormente repassados aos envolvidos, de modo a ser usado no custeio de campanhas políticas.

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