TOCANTINÓPOLIS: Revista Brasileira de Educação do Campo recebe Qualis B1 na última avaliação da Capes

A Revista Brasileira de Educação do Campo, vinculada ao curso de graduação de Educação do Campo, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus de Tocantinópolis, tem Qualis B1 no segmento ensino e B2 no segmento educação. De acordo com o editor da revista, Gustavo Cunha de Araújo, a expectativa é que, para a avaliação que vai acontecer este ano, a revista receba Qualis A.

A última avaliação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) aconteceu em julho de 2017, em relação ao triênio de 2013 a 2016. Segundo Gustavo Cunha, nesse período, o periódico ainda não possuía Qualis. “Até aquele momento a revista ainda não possuía nenhum tipo de Qualis, estávamos trabalhando na sua estruturação e reconhecimento”, lembra.

Embora a revista quando criada, em 2016, tenha encontrado desafios para atrair publicadores, por ainda não possuir Qualis, o nome da publicação contribuiu bastante, por chamar atenção e por ser a única com a denominação Educação do Campo. “É a única revista do Brasil específica dessa área, a única com esse nome, entendemos que isso corroborou para que os professores e pesquisadores da área procurassem a revista”. O professor destaca também que houve muito esforço e trabalho para a revista receber uma avaliação positiva como B1, em sua primeira avaliação. “Lógico, também que teve um trabalho árduo para melhorar as diretrizes da revista, as bases de indexação nacional e internacional. Isso também contribuiu com o qualis da revista”.

Nova avaliação 2019

A nova avaliação tem previsão de ser realizada e divulgada pela Capes ainda neste semestre. A expectativa em relação ao novo resultado é bem positiva, que a revista receba um Qualis A. “Hoje, a revista tem as condições e critérios para receber um Qualis A e espero que a Capes perceba isso”, declarou o editor da revista.

Submissão de trabalhos

A revista recebe artigos de todas as áreas relacionadas à educação no campo. Nesse segmento entra áreas como formação de professores, políticas públicas, questões indígenas, educação de jovens e adultos, questões agrárias, etc. De acordo com o editorial da revista, ela abrange diversas áreas do conhecimento, como por exemplo, área da física, da matemática, da pedagogia, das ciências.