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07/01/2019 - 19h02m

VALDEMAR JÚNIOR

Segundo polícia deputado e ex-esposa eram beneficiados com esquema de fantasmas

Com informações do G1

Deputado Valdemar Junior é investigado pela Polícia Civil

As investigações da Polícia Civil apontaram que o suposto esquema de servidores fantasmas descoberto no gabinete do deputado estadual Valdemar Júnior (MDB) tinha como beneficiários finais o próprio parlamentear e a ex-esposa dele, Flavilene Maria. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos durante a manhã desta segunda-feira (7) em dois endereços. A polícia chegou a pedir a prisão preventiva do deputado, mas o pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça.

O advogado do deputado, Marcelo Cordeiro, disse que na casa do deputado foi apreendido apenas um celular. Afirmou ainda que no gabinete do parlamentar não há nenhum servidor fantasma e que vão prestar os esclarecimentos necessários para a investigação.

Os mandados cumpridos nesta segunda-feira fazem parte da quinta fase da operação Catarse, que investiga a existência de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa e danos ao erário. Na fase anterior da investigação, três funcionários do gabinete de Valdemar Júnior foram presos.

A suspeita da polícia é de que existe um esquema estruturado para captar recursos públicos de forma ilegal com a contratação de assessores legislativos fantasmas. Esses servidores não trabalhavam, mas recebiam o salário e tinham que devolver a maior parte para os servidores que serviam como coletores.

"Após receberem seus proventos, os "devolviam" substancialmente a pessoas denominadas como "coletoras", lotadas no referido gabinete e que, por sua vez, faziam chegar à Sra. Flavilene Maria (ex-esposa do mencionado parlamentar)", diz trecho da decisão que autorizou os mandados.

As investigações apontaram ainda que o deputado também estaria envolvido. "pelas investigações, seria o organograma de uma organização criminosa, cujos beneficiários finais dos valores repassados seriam Flavilene e o representado [o deputado", diz a decisão.

O pedido de prisão preventiva contra o deputado foi feito porque ele estaria determinando a destruição de provas por parte dos demais investigados. "No tocante ao deputado são indícios, isso foi enxergado pelo judiciário e também pela polícia. Nesse final de semana, os últimos eventos trazem o deputado para o cenário dos eventos [criminosos]", comentou o delegado Cassiano Oyama.

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