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07/08/2018 - 17h58m

UNITINS

Professores do curso de Enfermagem do Câmpus de Augustinópolis pesquisam incidência de doenças diarreicas em crianças no TO

Redação

Porcentagem de internação hospitalar por diarreia em crianças de zero a quatro anos de idade, 2008 a 2013, por local de residência, Tocantins, Brasil

A diarreia está entre os casos mais comuns de moléstias de veiculação hídrica no Brasil. Segundo o Datasus, é uma das doenças que mais causam morbimortalidade na infância, principalmente na faixa etária de 0 a 4 anos. Na região Norte do país as doenças diarreicas ocupam o 8º lugar nas mortalidades infantis. Considerando esses dados, professores da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), do curso de Enfermagem/Câmpus de Augustinópolis, realizaram a pesquisa intitulada “Fatores socioambientais e doenças diarreicas em crianças de zero a quatro anos no Estado do Tocantins, Brasil”.

Fazem parte da pesquisa: Volmar Morais Fontoura, Hanari Santos de Almeida Tavares, Maria Onice Lopes Bezerra, Adriano Figuerêdo Neves e Jesuane Cavalcante Melo de Morais.

A pesquisa foi o primeiro estudo realizado no estado do Tocantins utilizando as ferramentas de análise espacial com dados sobre incidência de internações por diarreia em crianças menores de 4 anos. Por meio das técnicas de geoprocessamento, foi possível identificar um padrão espacial da distribuição das internações por diarreia em crianças menores de 4 anos, conforme o município no estado do Tocantins, no período entre 2008 a 2013.

Mapa da análise de Kernel sobre a densidade de internação de crianças de zero a quatro anos, entre 2008 a 2013, Tocantins, Brasil

A pesquisa constatou um aumento no número de internações por diarreia em menores de 4 anos de idade no estado, assim como um aglomerado na microrregião de Araguaína, com uma taxa anual de 9.38/1.000 habitantes, sendo que a taxa média anual do Estado de 4.10/1.000 habitantes. A figura acima mostra a densidade de internação por região.

Professor Volmar Morais Fontoura, um dos autores da pesquisa (Foto: Cristian Reurison/Ascom Unitins)

O professor Volmar Morais, um dos pesquisadores, ressalta o quanto esses dados podem ser úteis nas medidas de prevenção por fatores sociais e regionais. “Através do uso de ferramentas de geoprocessamento foi possível levar em questão os fatores ambientais, sociais e ecológicos. Assim pode-se antecipar riscos individuais e coletivos de episódios de natureza e de doenças endêmicas”, explica.

A pesquisa foi publicada na Revista Plos One, de grande relevância internacional e se encontra disponível para acesso aqui.

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