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28/08/2019 - 19h51m

HO CHE MIN

Prefeito de Praia Norte é expulso de cargo efetivo no Estado e vira alvo de ação de improbidade

Quando era diretor de hospital estadual, Ho Che Min assinou frequência de servidor que não trabalhava na unidade e agora responde a ação de R$ 2,2 milhões

 

O prefeito de Praia Norte Ho Che Min Silva Vieira, 42 anos, recebeu a pena de demissão do cargo serviço público estadual após processo da 2ª Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar e Sindicância da Corregedoria-Geral de Pessoal da Secretaria de Administração.

O atual prefeito era efetivo da Secretaria da Saúde no cargo de Assistente de Serviços de Saúde, mas cometeu as infrações que o fizeram ser demitido quando atuava como diretor do Hospital Regional de Augustinópolis.

Infrações ao estatuto

A pena de demissão se deu porque o agora ex-servidor, concedeu frequências ao servidor Wander Moraes de Sousa, entre agosto de 2011 e junho de 2012, mesmo ciente que Wander não exercia atividades no Hospital Regional de Augustinópolis.

Ele também emitiu declaração de Exercício no Hospital de Referência de Augustinópolis para o mesmo servidor que atuava em órgãos da Secretaria de Saúde de Itaguatins.

As fraudes permitiram que o servidor recebesse, de forma retroativa, R$ 42.997,95.

Improbidade

Após a demissão, o prefeito virou alvo de uma ação de improbidade administrativa protocolada dia 19 de julho deste ano, pelo Ministério Público Estadual (MPE), na 1ª Escrivania Cível de Augustinópolis. A ação inclui ainda o médico Ítalo Comitre de Campos, que teve pena aplicada de 90 dias de suspensão.

O valor de causa da ação é de R$ 2,2 milhões. O MPE pede que os dois devolvam aos cofres públicos e paguem, cada um, a quantia de R$ 1 milhão a título de dano moral coletivo ao Hospital Regional de Augustinópolis, além dos valores pagos indevidamente ao servidor.

Ainda não publicada

A demissão do servidor ainda não está publicada. Segundo a Controladoria Geral do Estado, o procedimento adotado pela Corregedoria Geral do Estado só se efetiva a publicação após a ciência do servidor, o que evita surpresa. No entanto, quando o servidor não é localizado, é publicado edital e a portaria de demissão. ((Lailton Costa, Coluna Antena Ligada/Jornal do Tocantins)

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2 Comentário(s)

  • Francisco Oliveira de souza | 29/08/2019 | 08:38 Isso aí não vai dar nada não, se fosse um pobre já estava era preso, gente rico não vai pra cadeia não, eu só acredito quando eu ver.
  • Gleysson do posto | 28/08/2019 | 23:45 Isso tava era demorando acontece. Já vai tarde. luga de bandido é atrás das grades.vai condenado
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