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01/07/2018 - 20h57m

EM FESTA JUNINA

No Maranhão jovem mata quatro pessoas e é morto pela polícia

Redação

Marlon era suspeito de cometer o triplo homicídio e foi morto pela população após ele fazer outra vítima, diz a polícia

O principal suspeito da morte de três pessoas na madrugada deste sábado (30) durante o encerramento de uma festa junina foi linchado e morto na cidade de São João do Soter-MA. Ele foi identificado como Marlon e era procurado pela polícia desde o dia do crime quando, segundo a polícia, ele matou a tiros um vereador, o secretário de cultura e um amigo das vítimas.

Da esquerda p/direita, Vereador Antônio da Conceição Aguiar, Secretário de cultura de São João do Sóter, Cícero Rocha, e Júnior do Nasa

Segundo a PM, a discussão começou quando houve divergência entre o horário de encerramento do arraial, que estava previsto para as 2h. Marlon teria dado um tiro para o alto. O secretário de cultura do município, Cícero Rocha, tentou conter o suspeito, mas acabou sendo atingido com um tiro no rosto e morreu. O vereador Antônio da Conceição Aguiar também foi baleado ao tentar conter o assassino, mas acabou morrendo. Ao tentar fugir do local, Marlon foi perseguido por um amigo das vítimas identificado como Júnior do Nasa, que também foi atingido e morreu.

Marlon já teria cometido um outro assassinato, segundo a polícia. Ele conseguiu fugir por uma área de matagal, na zona rural do município, mas foi encontrado e morto no início da manhã deste domingo (1º).

Segundo a polícia, Tássio Rocha foi morto em um confronto durante as buscas do suspeito de cometer o triplo assassinato

De acordo com a polícia, neste domingo (1º) a população e militares procuravam por Marlon e teriam o encontrado em uma área de matagal. O filho de Luíza Rocha - uma ex-prefeita da cidade, estaria no grupo. De acordo com a polícia, o jovem foi identificado como Tássio Rocha e acabou morrendo durante um confronto.

O tenente-coronel Márcio Silva Rogério, comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar em Caxias-MA, sustentou a informação de que Marlon foi linchado e morto pela população logo após a morte de Tássio. Também disse que a polícia nada pôde fazer para evitar a morte dele e que a quantidade de policiais não poderia ter evitado as pessoas de procurarem por conta própria pelo suposto assassino.

"Lá na hora ninguém segura a população. A polícia pediu muito para ninguém entrar dentro do mato, mas infelizmente era muita gente. Nós éramos 12 policiais. A gente pediu para ninguém entrar e entraram por um outro lado onde estávamos, então como a gente poderia conter a população? Eles encontraram o Marlon primeiro que a polícia. Quando chegamos já tinha acontecido os disparos porque foi rápido e não teve como evitar a situação", declarou o comandante.

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1 Comentário(s)

  • Edilson | 01/07/2018 | 22:03 e uma trajedia
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