MIQCB
Os Movimentos Sociais foram homenageados durante abertura  da 5º Jornada de Ciências Sociais da UEMA: “Ciências Sociais, responsabilidades práticas e impasses teóricos: a nova/velha ordemâ€. O Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu esteve representando pela coordenadora da Baixada Maranhense, dona Maria Antônia Sousa. “Quebro coco babaçu até hoje por tudo que essa atividade representa em termos de luta e resistênciaâ€, afirmou ao receber a placa em homenagem ao MIQCB.
Outros movimentos a receberem a homenagem foram: Movimento dos Sem Terra, dos Povos e Comunidades Tradicionais, das religiões afro-maranhenses e o povo indÃgena Tremembé, além das quebradeiras de coco babaçu. As homenagens foram conduzidas pela professora e pesquisadora Helciane de Fátima Abreu de Araújo.
De uma maneira geral, todos os homenageados destacaram a importância da Universidade, e em especial o curso de Ciências Sociais, promover o diálogo entre os artÃfices do conhecimento tradicional e cientÃfico; favorecer o desenvolvimento da ciência por meio da vivência com os povos e comunidades tradicionais; contribuir para o reconhecimento dos saberes tradicionais e o respeito aos seus detentores, promovendo a erradicação de todas as formas de preconceito, discriminação e intolerância e ajudar na criação e aprimoramento das ações e politicas públicas que promovam o reconhecimento e a inclusão das populações tradicionais.
Sobre a 5º Jornada de Ciências Sociais da UEMA
Na perspectiva de potencializar a relação ensino – pesquisa, o Curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) propõe a realização do evento “5º Jornada de Ciências Sociais da UEMA: “Ciências Sociais, responsabilidades práticas e impasses teóricos: a nova/velha ordemâ€, que envolverá, além da apresentação de trabalhos desenvolvidos na própria UEMA e em outras instituições, a participação de pesquisadores de renome e palestras em diversas áreas temáticas.
Este evento vem contemplar uma demanda dos alunos de Ciências Sociais acerca da atual conjuntura social do Brasil, em que a reforma curricular restringe o ensino de ciências sociais na educação básica, em que projetos de “escola sem partido†limitam os temas a serem abordados nas instituições de ensino, e em que a atuação de profissionais da área de Ciências Sociais vem sendo alvo de ataques polÃticos e judiciários (o que pôde ser visto claramente na CPI da FUNAI), neste sentido o evento busca proporcionar aos discentes e docentes um espaço de partilha, debate e reflexão sobre a atuação do cientista social, as perspectivas do ensino de ciências sociais, as limitações institucionais, as possibilidades profissionais e as contribuições que os cientistas sociais podem oferecer para a produção de uma sociedade mais justa na contemporaneidade.