ELEIÇÕES 2024
Coligação denuncia abuso de poder econômico e compra de votos, enquanto investigação judicial revela práticas ilegais que podem deixar candidatos inelegíveis por até 8 anos.
Em Luzinópolis, a corrida eleitoral de 2024 ganhou contornos de escândalo após o candidato Ary Almeida ser flagrado prestando serviços proibidos durante o período eleitoral, o que resultou em uma ação de investigação eleitoral. As provas, que incluem um vídeo contundente, foram apresentadas pela Coligação “Trabalho e Compromisso Traz Resultado”, que também denunciou práticas de compra de votos e desequilíbrio na disputa.
A ação judicial, com o número do processo 0600765-93.2024.6.27.0009 , movida contra os candidatos José de Arimatéia Coelho Damaceno e Eliana Cardoso Freitas, aponta para graves irregularidades que comprometem a legitimidade das eleições. Segundo a petição apresentada, os investigados teriam utilizado recursos financeiros de forma indevida, oferecendo vantagens a eleitores em troca de apoio político.
Entre as práticas denunciadas estão a realização de mudanças pessoais por parte dos candidatos e a entrega de materiais de construção, ações que configuram a captação ilícita de voto e violam a legislação eleitoral. A coligação argumenta que essas ações comprometem a normalidade do pleito e influenciam diretamente o resultado das eleições, pedindo a inelegibilidade dos envolvidos e a cassação de seus registros.
A legislação eleitoral, conforme os artigos da Lei Complementar nº 64/1990 e da Lei nº 9.504/97, proíbe o uso abusivo de poder econômico e político, buscando garantir a transparência e a lisura do processo eleitoral. Atualmente, a investigação em curso visa apurar as denúncias e assegurar que práticas ilegais sejam punidas, resguardando a integridade do sistema democrático e a liberdade de escolha dos eleitores.
Com a sociedade atenta a cada desdobramento, a Justiça Eleitoral se vê na responsabilidade de analisar as provas apresentadas e decidir sobre as medidas que devem ser tomadas em relação aos candidatos acusados. A atuação célere e eficaz das instituições é fundamental para assegurar a transparência e a legitimidade do processo democrático, e a luta contra a corrupção eleitoral se torna cada vez mais imprescindível para a manutenção da ética no ambiente político.