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28/11/2018 - 06h48m

ESTAVA FORAGIDO A 15 DIAS

Ex-juiz pai do deputado Olyntho Neto está preso no Quartel do Comando Geral em Palmas

Redação

Pai do deputado estadual Olyntho Neto se entregou no final da tarde desta terça-feira, 27

João Olinto Garcia de Oliveira, pai o deputado estadual Olyntho Neto, se entregou no final da tarde desta terça-feira, 27, no Fórum de Palmas, acompanhando do seu advogado Antonio Ianowich.

De acordo com Ianowich, Olinto foi encaminhado para o Quartel do Comando Geral (QCG), e a necessidade da prisão será discutida. “Nesse momento ele está recolhido ao Comando Geral da Polícia Militar pela condição de advogado, atendendo pedido da ordem dos Advogados do Brasil”, disse o advogado, que ressaltou que Olinto pretendia se entregar desde que tomou conhecimento do mandado de prisão, mas que depois que resolveu problemas de saúde resolveu se apresentar.

O advogado explicou também que seu cliente não daria nenhuma declaração porque a defesa ainda irá analisar o inquérito, e que Olinto saiu do Estado para se tratar. A defesa pediu que Olinto cumpra prisão domiciliar devido ao seu estado de saúde, mas que não foi acatado pelo juiz Luis Otávio de Queiroz Fraz, alegando que somente a decisão seria atribuição do Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Araguaína.

Por volta das 21h30, Olinto deixou o Instituto Médico Legal (IML) após exame de corpod edelito e seguiu para o QCG.

João Olinto é investigado por ser um dos responsáveis pela empresa Sancil Sanantonio Construtora e Incorporadora Ltda, contratada pela Secretaria de Estado da Saúde para o recolhimento de lixo hospitalar de diversas unidades hospitalares e que estava sendo armazenado irregularmente em um galpão no Distrito Agroindustrial de Araguaína. Cerca de 200 toneladas foram encontradas no galpão por fiscais da Vigilância Sanitária após denúncia. João Olinto estava foragido desde o último dia 12, quando teve a prisão decretada por crime ambiental.

Também eram responsáveis pela Sancil seu filho Luiz Olinto Rotoli Garcia de Oliveira, que foi preso em Palmas no último domingo, Ludmila Andrade  e Waldireny de Sousa Martins, que prestaram depoimento à polícia na última segunda, 26 e terça, 27, e tiveram a prisão revogada.

Com o início das investigações, o governo decidiu cancelar o contrato com a empresa de coleta de lixo e o Tribunal de Contas determinou a suspensão dos pagamentos à firma.

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