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29/08/2019 - 21h50m

INVESTIGAÇÃO

Emenda Parlamentar de Amélio Cayres é citada em mais inquéritos da Operação ONGs de Papel

Emenda parlamentar do deputado Estadual Amélio Cayres (SD), de R$ 150 mil, é o objeto de mais inquéritos da Operação ONGs de Papel

A Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (DRACMA) abriu mais quatro inquéritos para apurar crimes contra a administração pública e organização criminosa, na realização fraudulenta de eventos de interesse público (repasse de verbas públicas) pelo Instituto Prosperar – Cultura, Sociedade, Meio Ambiente e Desenvolvimento (IPROS). Entres estes inquéritos, cita a 12ª Festa do Cupu, de Esperantina, realizada com emenda parlamentar do deputado Estadual Amélio Cayres (SD).

Dos 178  termos de colaboração apreendidos na primeira fase, celebrados entre a antiga Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (SEDEN) e o IPROS essa nova leva se debruça sobre os recursos repassados via emenda parlamentar para quatro convênios.

Cupuaçu gourmet

A 12ª Festa do Cupu, de Esperantina, realizada com emenda parlamentar do deputado Estadual Amélio Cayres (SD), de R$ 150 mil, é o objeto do terceiro inquérito aberto em agosto.

Quadrilândia

Será investigada nessa leva a 2ª Quadrilândia de Maurilândia realizada pelo termo de colaboração nº 355/2016. O evento teve R$ 100 mil de emenda parlamentar do deputado Olyntho Neto (PSDB).

Na barra da praia

A temporada na Praia da Barra, em Guaraí, realizada com termo de colaboração nº 323/2016, no valor de R$ 200 mil é outro alvo. O evento teve os recursos por emenda da deputada Amália Santana (PT).

Velinhas no bico

Os R$ 50 mil repassados por emenda do tucano Olyntho Neto para a festa de aniversário de Luzinópolis no termo de colaboração n° 052/2016 fecha a lista desses inquéritos.

Com o juiz Kilber

É positivo que os novos inquéritos tenham sido distribuídos em Araguaína. Pelo instituto da prevenção, deverão ser centralizados na 1ª vara criminal, por ser a que apreciou o primeiro caso após o Tribunal de Justiça (TJTO). O tribunal designou o juiz Kilber Correia Lopes “para resolver, em caráter provisório, as medidas urgentes” no primeiro caso.

Análises isentas

O juiz Kilber Lopes tem sido firme e imparcial na análise dos processos até aqui. É dele a decisão que autorizou buscas da primeira fase. Ele também  recebeu a primeira denúncia, incluindo com bloqueio de R$ 2,7 milhões dos envolvidos.

Em sua jurisdição tem passado ações de peso, a exemplo dos mandados de prisão contra a Família Olinto, no escândalo do lixão e as buscas e apreensões no Palácio Araguaia no âmbito da Catarse.

O futuro da ONGs

Com o respaldo do TJTO, espera-se que o juiz Kilber siga à frente dos inquéritos no Judiciário, desses que foram abertos agora, e dos que ainda poderão vir, com emendas de outros deputados.

Cada termo um inquérito

Isso porque já está estabelecido na primeira investigação: por questões de logística processual penal, os termos de colaboração apreendidos serão investigados por procedimento próprio e individualizado. (Com informações do Jornal do Tocantins)

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