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17/09/2021 - 16h28m

58,73 KM

Ageto restaura rodovia entre Brejinho e Aliança e população aprova iniciativa

Redação

Usuários do trecho ganham mais segurança em suas viagens.

Ageto restaura 58,73 km da rodovia TO-070, entre Brejinho e Aliança e população aprova iniciativa (Foto: Thiago Sá)

A Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), está executando a obra de reconstrução de 58,73 km da rodovia TO-070, com serviços de reconstrução do pavimento e de recuperação do acostamento.

A obra feita no trecho entre Brejinho de Nazaré e Aliança do Tocantins está sendo realizada de forma preventiva para evitar que o trecho fique intrafegável, a exemplo do trecho entre Brejinho e Porto Nacional, antes da reconstrução realizada pelo atual Governo.

O processo está sendo realizado em alguns trechos da rodovia conforme previsão do projeto executivo de engenharia, desenvolvido por especialistas, com o objetivo de aumentar a vida útil da estrada.

A obra garante segurança para quem trafega na região centro-sul, pois a rodovia dá acesso ao principal eixo rodoviário federal que corta o Estado do Tocantins de norte a sul: a BR-153.

Para Elis Cristina Brusque Zanato, a obra vai melhorar muito o tráfego (Foto: Thiago Sá)

Para a proprietária da Panificadora Elis Regina, em Aliança, Elis Cristina Brusque Zanato, a obra vai melhorar muito o tráfego “tanto das pessoas de carro por não ter acidentes por causa de uma estrada estar ruim. E o tráfego dos caminhões também, na entrega de mercadorias”, afirmou.

Segundo Gilmar Barros, vai aumentar o movimento dentro das cidades e isso aquece bastante o comércio em geral (Foto: Thiago Sá)

Outro cidadão de Aliança satisfeito com a obra em execução é o proprietário da Drogaria Popular, Gilmar Barros. Segundo ele, “traz um benefício muito grande, primeiro porque as pessoas optam por ir para Palmas passando por Brejinho de Nazaré, o que acaba por aumentar o movimento dentro das cidades e isso aquece bastante o comércio em geral, de restaurantes, postos de combustíveis, lojas de conveniências. Sem falar que encurta bastante a distância para Palmas e os benefícios são grandes, diminui o desgaste dos carros. O ganho é para todos nós”, declarou.

A secretária de Estado da Infraestrutura e presidente da Ageto, Juliana Passarin, explicou que todo o trecho receberá asfalto novo e adequado para atender ao tráfego constante de veículos pesados e de carga. “O governo vem atuando de modo a colocar o Tocantins como ponto de interligação estratégico da logística do País, para isso estamos investindo na melhoria do sistema logístico. Uma das principais obras desse plano é a nova ponte de Porto Nacional e todas as rodovias de acesso a essa estrutura. Estamos preparando as nossas estradas para suportar as demandas do presente e do futuro”, destacou.

A obra

Os serviços visam eliminar os muitos pontos de infiltração que, segundo avaliação técnica, não suportariam mais um período chuvoso, além das deformações na pista de rolamento devido ao desgaste em função da vida útil do asfalto.

São trabalhos de reciclagem do asfalto na pista de rolamento, uma técnica utilizada para a reutilização do pavimento desgastado para que nova pavimentação possa ser feita, sem a necessidade de extrair e consumir mais matéria-prima da natureza. A obra prevê a reestruturação da pista com a utilização de matéria-prima principal proveniente da fresagem do pavimento asfáltico velho.

A Ordem de Serviço para execução dos trabalhos foi assinada pelo governador Mauro Carlesse no final de agosto. O investimento no local é de cerca de R$ 23 milhões e, além da restauração do asfalto, a rodovia também ganhará novos dispositivos de sinalização viária.

A obra é financiada pelo Banco Mundial, por meio do Programa de Desenvolvimento Regional, Integrado e Sustentável (PDRIS), e atestada pelos especialistas ligados à instituição financeira internacional.

Aspectos

No aspecto econômico, a reconstrução vai permitir o transporte de carga pesada que já acontece de forma significativa por caminhões e carretas. Vale ressaltar que o asfalto que está em reconstrução não é adequado a esse tipo de carga, que não existia na região quando ele foi construído, por isso vem se deteriorando rapidamente.

Socialmente, permite a circulação de pessoas e de veículos que melhoram a prestação de serviços públicos, como ambulância, que causam impactos para saúde; viaturas; segurança e transporte coletivo, garantindo o direito de ir e vir das comunidades. Além disso, durante a execução, a obra gera emprego e renda.

Alguns trechos já estão recebendo capa asfáltica (Foto: Thiago Sá)

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