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22/01/2019 - 22h00m

OPERAÇÃO CATARSE

Advogado do deputado Valdemar Júnior é proibido de chegar perto de testemunhas em investigação sobre funcionários fantasmas

Advogado do deputado Valdemar Júnior (MDB) é proibido de se aproximar de testemunhas da Operação Catarse

O advogado Antônio Lanowich, que representa o deputado Valdemar Júnior (MDB) na investigação sobre supostos funcionários fantasmas no gabinete dele, foi proibido de se aproximar de duas testemunhas. A decisão veio após uma delas, uma ex-servidora que colabora com as investigações, denunciar que foi ameaçada pelos outros dois advogados, que também foram afetados pela decisão.

Além de atuar como advogado, Lanowich já foi diretor da Assembleia Legislativa. Imagens de uma câmera de segurança flagraram o momento em que ele esteve no trabalho de uma das testemunhas, mas não conseguiu falar com ela, que ficou escondida.

A Polícia Civil queria a prisão dos três com base no vídeo e nos depoimentos, mas o desembargador João Rigo negou. Ele determinou que nenhum deles pode chegar a uma distância inferior a 100 metros das testemunhas, dos parentes delas, da casa ou dos locais de trabalho.

Lanowich também é investigado pela polícia e pelo Ministério Público em outros inquéritos sobre a nomeação de supostos funcionários fantasmas quando trabalhava na AL.

O advogado negou que tenha tentando intimidar qualquer pessoa e disse que esteve no prédio para dizer a testemunha para procurar a corregedoria da Polícia Civil e a OAB. Ele informou que vai recorrer. O deputado Valdemar Júnior (MDB) tem negado qualquer envolvimento com o suposto esquema.

Câmera filmou o momento em que advogado esteve no trabalho de testemunha (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

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