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11/04/2019 - 19h59m

EM SÃO PAULO

Acadêmicas da Unitins de Augustinópolis recebem premiação por projetos apresentados na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia

Acadêmicas do Câmpus Augustinópolis receberam premiação por projetos apresentados na Febrace

Dois projetos de acadêmicas do 5º período de Enfermagem do Câmpus Augustinópolis, da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), foram premiados durante participação na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), ocorrida em São Paulo, de 19 a 21 de março de 2019.

Com o projeto “Da biotecnologia à neurobiologia: análise do potencial biotecnológico de genótipos da oenocarpus bacaba na prevenção e redução neurodegenerativa de Alzheimer", a acadêmica de Enfermagem Catarina Melo Cardoso e seu orientador, professor doutor Zilmar Timóteo Soares, analisam in vitru o potencial biotecnológico da bacaba na quebra da proteína beta amilóide, que é justamente a causadora do Alzheimer. A pesquisadora explicou que a pesquisa proporciona acesso a todas as classes sociais, já que é viável economicamente.

Catarina durante apresentação do projeto na Febrace (Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação)

Sobre a participação na Febrace, Catarina disse que foi uma experiência maravilhosa. “Você encontra pessoas de todo o Brasil em busca de um único objetivo: a ciência. A experiência é inexplicável, são trabalhos espetaculares e só de estar ali podendo apresentar o meu trabalho já é extremamente gratificante”, declarou. A acadêmica recebeu como prêmio uma credencial para a Muestra Científica Latinoamericana, no Peru.

Rafaela durante defesa do seu projeto do uso do buriti (Foto: Febrace/Divulgação)

Já a acadêmica Rafaela Almeida participou com o projeto "Manejo sustentável da Mauritia flexuosa para desenvolvimento socioeconômico". A pesquisa analisa um fruto comum em várias regiões do Brasil e como seus derivados poderiam mudar a realidade de uma comunidade: o buriti. “É também conhecido como a árvore da vida, pois dele tudo pode se fazer para a sobrevivência humana. A experiência foi enriquecedora em todos os aspectos. Tive apoio de pessoas maravilhosas, como meu orientador e amigos que ajudaram antes, durante e depois da feira. O que ficou em mim foi o desejo de que todos um dia pudéssemos vivenciar experiências como essa, pois a Febrace é um ambiente em percebemos que realmente a ciência e a educação podem mudar o mundo”, contou Rafaela, acrescentando que na feira foi “lindo ver diversas culturas juntas, cada uma com a sua particularidade, mas todos com um objetivo em comum: fazer ciência”, arrematou.

A acadêmica ganhou o primeiro lugar na categoria Ciências Sociais Aplicadas, e como prêmio uma credencial para participar da Genius Olympiad, em Oswego (EUA).

Febrace

Promovida pelo Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), a mostra deste ano contou com 332 projetos de Ciências e Engenharia desenvolvidos por 751 estudantes do ensino fundamental, médio e técnico de todo o País. O processo de seleção dos finalistas envolveu mais de 72 mil estudantes de 27 unidades da federação, que submeteram seus projetos à FEBRACE, diretamente ou por meio de uma das 116 feiras afiliadas.

Os autores dos melhores projetos, em diversas categorias, ganharam troféus, medalhas, bolsas do CNPq e estágios, num total aproximado de 300 prêmios e oportunidades no Brasil e no exterior.

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