Com o compromisso de ampliar o cuidado equitativo e respeitoso na rede de saúde pública do Tocantins, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) iniciou nesta terça-feira, 05, em Tocantinópolis, as Oficinas da Diversidade na Saúde. A ação também será realizada em Augustinópolis, na próxima quinta-feira, 07 de agosto, contemplando os municípios da região do Bico do Papagaio.
As capacitações são coordenadas pela Superintendência de Gestão Profissional e Educação na Saúde (SGPES) e pela Diretoria de Regulação, Monitoramento e Avaliação do Trabalho na Saúde (DRMATS), com o objetivo de preparar agentes multiplicadores em cada território. A iniciativa envolve gestores, coordenadores e trabalhadores da rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
Durante as oficinas, os participantes discutem temas como diversidade sexual e de gênero, saúde indígena, enfrentamento à violência e à discriminação, além da saúde mental dos profissionais da área. A proposta é promover uma cultura de acolhimento, empatia e valorização das diferenças tanto no ambiente de trabalho quanto na assistência à população.
A iniciativa está alinhada às diretrizes nacionais do SUS e a normativas legais que garantem atenção integral e equidade de gênero, raça e respeito às populações indígenas e tradicionais. Entre os marcos legais que embasam a ação estão a Lei nº 8.080/90, o Decreto nº 3.156/1999, a Lei nº 9.836/1999, a Portaria GM/MS nº 230/2023 (que institui o Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no SUS), e a Portaria nº 298/2021/SES-TO, que institui o Programa Diversidade na Saúde no Tocantins.
Além das palestras e rodas de conversa, será criado um Grupo de Trabalho (GT) Estadual com participação dos 139 municípios tocantinenses, reforçando o compromisso coletivo com um SUS mais justo, inclusivo e sensível às diferenças sociais e culturais.
“Estamos investindo na formação de profissionais comprometidos com um SUS mais justo, humano e inclusivo. As Oficinas da Diversidade são espaços de escuta, aprendizado e fortalecimento das políticas públicas que respeitam a singularidade de cada indivíduo“, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto.
O coordenador do Programa Diversidade na Saúde, Francisco de Assis Neves Neto, também destacou a importância do diálogo contínuo:
“Promover um diálogo aberto e contínuo sobre respeito, violência e discriminação é o primeiro passo para a mudança. É necessário criar espaços seguros onde profissionais de saúde de todos os níveis se sintam à vontade para expressar suas preocupações e relatar incidentes sem medo de retaliação.”
Deixe o seu Comentário