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28/02/2017 - 21h37m

ACIDENTE EM BABAÇULÂNDIA

Vaca que causou acidente era tocada com rebanho em pista, diz pai de vítima

Quatro pessoas morrem após carro bater em vaca e capotar em rodovia (Foto: Divulgação)

O pai de uma das vítimas do acidente registrado na rodovia TO-424, perto de Babaçulândia, acredita que não era apenas uma vaca que estava solta na pista. Isso porque pessoas que passaram pelo local contaram que havia um rebanho sendo tocado por um vaqueiro. A polícia acredita que a alta velocidade tenha contribuído para o acidente.

Ao todo, quatro pessoas morreram após um carro colidir com uma vaca e capotar na noite desta segunda-feira, 27. As vítimas foram Edson Borba Junior, de 32 anos, Cícero Trajando de Sousa Filho, de 45 anos, Dayana Silva Do Nascimento, de 28 anos, e Marilha Ferreira de Sousa, de 32 anos. Eles foram velados na tarde desta terça-feira, 28.

"Tinha de 13 a 15 gados na pista. Um rapaz que estava passando na hora viu. Ele disse que viu um senhor tocando esse gado para cá. Agora nós temos que tomar uma providência ver o que podemos fazer", disse o fazendeiro Edson Borba, pai de Edson Borba Junior, que dirigia o carro.

Moradores da região informaram que na hora do acidente chovia muito. Além disso, a PM acredita que o veículo estava em alta velocidade. "Provavelmente estava em alta velocidade porquê do local onde o carro bateu na vaca até onde parou a última vítima mediram aproximadamente 150 metros", disse o tenente Raimundo Gonçalves de Oliveira.

O dono dos animais ainda não foi identificado pela polícia, mas algumas testemunhas viram a pessoa que tocava os animais. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Babaçulândia e o laudo da perícia deve ficar pronto em cerca de 30 dias.

Fiscalização

Durante esta terça-feira, 28, a Polícia Rodoviária Estadual iniciou um trabalho de visita aos chacareiros da região para alertar sobre o perigo de deixar animais soltos próximo da estrada.

"A grande dificuldade que encontramos são os animais usados por carroceiros. Eles soltam os animais, cavalos e éguas, que não tem marcas. Então fica difícil de identificar", comentou o policial Raimundo Gonçalves.

Os donos de animais soltos podem ser multados, além de ter os bichos apreendidos. Assim como pode responder pelos prejuízos causados. (G1)

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