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10/05/2018 - 10h08m

CÉSAR HALUM

Testemunhas dizem que entregaram propina para deputado em hotel e até na casa dele

Funcionários de banco envolvido no escândalo disseram ter entregue pacotes fechados de dinheiro para César Halum (PRB)

Duas testemunhas do inquérito que investiga os deputados federais César Halum (PRB) e Carlos Henrique Gaguim (DEM) deram detalhes de como funcionava o esquema durante os depoimentos. Os dois eram funcionários de um banco que foi contratado para fazer empréstimos consignados aos servidores públicos e afirmam que entregaram pacotes de dinheiro para Halum como propina.

Eles afirmam que as entregas foram feitas em um hotel no centro da capital e até na casa do deputado. O dinheiro, de acordo com a denúncia, seria dividido entre o deputado, o governador e secretários.

Os atos ilegais teriam sido praticados entre 2008 e 2010. No período investigado, Marcelo Miranda (MDB) e Carlos Gaguim (DEM) passaram pelo cargo de governador.

A instituição financeira teria pago R$ 500 mil como propina para manter o convênio com o governo do Tocantins.

O processo foi enviado para a justiça do Tocantins porque o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na última quinta-feira (3) reduzir o alcance do foro privilegiado de deputados e senadores somente para aqueles processos sobre crimes ocorridos durante o mandato e relacionados ao exercício do cargo parlamentar.

Outro lado

Em nota, o deputado federal Carlos Henrique Gaguim disse que está tranquilo quanto a decisão do ministro e tem a consciência tranquila, visto que todos os atos praticados como governador do estado ocorreram dentro da legalidade. O parlamentar afirmou que acredita na justiça, e que os fatos desta investigação serão esclarecidos.

Já o deputado federal César Hallum (PRB) informou que os fatos apurados comprovam que não há qualquer relação com ele e que tem convicção de que agora, no primeiro grau da justiça estadual, o caso será julgado com a agilidade que a sociedade e ele mesmo espera.

O deputado disse ainda que tem convicção de que será reconhecida a motivação caluniosa ao denegrir a honra ao longo destes anos.

O governador cassado, Marcelo Miranda (MDB), informou que desconhece o envolvimento nesse caso e que tomará as medidas cabíveis após notificação e conhecimento do processo. (G1)

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