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09/08/2016 - 20h58m

DATA BASE

Secretário recebe representantes dos sindicatos

Redação

“O Governo do Tocantins não tem outra proposta a fazer aos servidores porque o que já foi apresentado aos sindicatos é o que está dentro das condições do Estado, ou seja, o compromisso é saldar os passivos em vez de conceder novos aumentos salariais”. A afirmação é do secretário de Estado da Administração, Geferson Barros, que se reuniu com um grupo de sindicalistas na tarde desta terça-feira, 9, na sede do órgão, em Palmas.

Na reunião com os representantes dos sindicatos também foi reforçada a disposição do governo para o diálogo com as categorias. O governo, por intermédio do grupo gestor, tem reiterado por diversas vezes que o Tocantins está enfrentando a crise nacional e já está colhendo bons resultados desse trabalho, tanto em redução de gastos como em aumento de receita, porém, os esforços realizados até agora não são suficientes para garantir o pagamento de melhorias salariais.

O governo mostrou aos sindicalistas que a arrecadação do Estado ainda não cobre sequer a folha de pagamento dos servidores. Questionado pelos sindicalistas sobre a redução de contratos, o secretário de Administração explicou que o governo vem fazendo uma redução gradual no volume de contratos temporários e já fez cortes expressivos, tanto de contratos como de comissionados. O Estado não descarta novos cortes e demissões. “Faremos tudo que for possível para evitar que o governo deixe de pagar a folha em dia e não venha tomar medidas radicais, como escalonamento e parcelamento de salários, como vem acontecendo em vários estados brasileiros, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O secretário lembrou que o não pagamento da data-base foi decisão já tomada por 24 estados e destes, 18 também não pagaram o reajuste salarial em 2015. Para Geferson Barros, o cenário aponta melhorias futuras e, assim que retomar sua capacidade financeira, o governo vai honrar com os direitos dos servidores.

Os sindicalistas também reclamaram da receptividade aos grevistas nos órgãos, mas o secretário destacou que não há qualquer decisão do estado ou do grupo gestor para restringir a ação dos grevistas. Ele manifestou apenas que é preciso preservar o acesso aos prédios públicos e garantir o direito de quem quer trabalhar. No primeiro dia do movimento, as paralisações foram pontuais, os órgãos públicos funcionaram normalmente e não houve prejuízos aos serviços públicos.

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