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06/12/2017 - 16h41m

NA FAZENDA CRISTALINA

Pesquisadora da Unitins ministra palestra em evento no Pará

A pesquisadora Michele Ribeiro Ramos durante palestra

A pesquisadora da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), professora Michele Ribeiro Ramos, participou do VI Dia de Campo do Projeto Biomas – Amazônia, realizado no dia 30 de novembro, na Fazenda Cristalina, no município de São Domingos do Araguaia-PA. O evento foi organizado pela Embrapa Amazônia Oriental.

O objetivo do evento é apresentar à comunidade acadêmica circunvizinha às áreas de pesquisa do projeto, além de produtores, técnicos, extensionistas e interessados, três temas empregando os plantios realizados e a região estudada como estudos de caso: fatores abióticos (solo e clima), sistemas integrados de produção e plantios homogêneos.

A pesquisadora palestrou sobre o levantamento e mapeamento de solos que foi realizado na área e apresentou as principais características e suas implicações em relação ao uso. Além disso, juntamente com outros pesquisadores, a professora desenvolve outras pesquisas com o objetivo testar diferentes arranjos de plantios utilizando espécies florestais nativas destinadas ao aproveitamento econômico e restabelecimento de Reserva Legal. Esse projeto foi instalado em 2015 e segue com sucesso na área experimental.

Além dos experimentos, no evento também se abordou a organização jurídica da propriedade rural de acordo com o tipo de solo, modelos com sistemas agroflorestais, integração lavoura-floresta nas áreas de reserva legal e áreas de uso alternativo (sistemas produtivos), sempre considerando as potencialidades e fragilidades dos solos da região.

“Essa região do Pará é muito semelhante à região do Bico do Papagaio no Tocantins, desde aspectos climáticos, geológicos e pedológicos, onde as principais classes de solos são os latossolos, neossolos quartzarênicos e plintossolos. Entender as fragilidades e potencialidades desses solos é de fundamental importância para indicar o melhor uso dessas áreas, de forma a respeitar sua aptidão e capacidade de uso”, explicou Michele.

O Projeto Biomas, iniciado em 2010, é fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com a participação de mais de quatrocentos pesquisadores e professores de diferentes instituições, em um prazo de nove anos.

Os estudos estão sendo desenvolvidos nos seis biomas brasileiros para viabilizar soluções com árvores para a proteção, recuperação e o uso sustentável de propriedades rurais nos diferentes biomas. O Projeto Biomas tem o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Monsanto, e da John Deere.

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