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09/07/2018 - 20h38m

REVOLTA

Família denuncia morte por suposta omissão de socorro em hospital do Maranhão

Agostinho José Ferreira tinha de 64 anos e teria morrido antes de receber atendimento médico em hospital de Imperatriz (Foto: TV Mirante)

Uma família da cidade de Imperatriz-MA, denuncia uma suposta omissão de socorro no Hospital Macrorregional da cidade. O caso teria acontecido no sábado (7), quando Agostinho José Ferreira, de 64 anos, chegou ao hospital em um táxi com fortes dores no peito, mas não teria recebido atendimento.

O enteado da família gravou o momento em que eles chegaram ao hospital e o atendimento teria sido negado sob a alegação de que o hospital não presta serviço de urgência e emergência. No momento seguinte o enteado começa a chorar porque o padastro teria morrido ainda no táxi.

“Se recusaram a atender. Chegou vivo na porta ainda”, diz o enteado.

O irmão de Agostinho, Nonato Ferreira, contou que ele se queixou de dores fortes no peito ainda no sábado (7), por volta de meio-dia. Ele foi levado de táxi para serviço de saúde mais próximo da casa dele, que é o Hospital Macrorregional.

O momento era treze horas no sábado, horário de pico. Nós moramos do outro lado da cidade e tem uma cavalgada que fecha todos os espaços para a gente chegar lá. Então não ia ter como chegar a tempo. Então aqui para o Hospital Macrorregional dá cinco minutos, mais ou menos”, afirmou o irmão do paciente.

Família de Agostinho diz que o Hospital Macrorregional de Imperatriz teria se recusado a atender o paciente (Foto: Reprodução/TV Mirante)

A família está revoltada e quer justiça. Nonato Ferreira reiterou que, quando os atendentes do hospital decidiram receber Agostinho, ele já estava morto.

Depois que ele já estava morto dentro do táxi levaram para dentro e não passou 40 minutos para constatarem a morte dele. Ele passou mais ou menos 30 minutos na porta do hospital”, afirmou. (G1)

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