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07/03/2014 - 16h56m

Dedicação de mais de 10 mil mulheres é um dos principais pilares para o desenvolvimento da Educação no Tocantins

Redação

Cada vez mais atuantes, as mulheres também estão presentes na Educação. No Tocantins, a dedicação de mais de 10,5 mil servidoras da rede estadual de ensino é um dos principais pilares da educação básica pública de qualidade ofertada no Estado. São educadoras que atuam com a missão de cuidar e educar nas 538 escolas estaduais, nas 13 Diretorias Regionais de Gestão e Formação e na sede da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc).

Para a secretária de Estado da Educação e Cultura, Adriana Aguiar, que começou a carreira como professora aos 16 anos, o papel do educador é de fundamental importância para o desenvolvimento de uma sociedade. E as mulheres estão contribuindo muito para a Educação no Tocantins. “Na escola todos fazem parte do processo de educação. Entre as mulheres, não estão somente as professoras, mas também as merendeiras, as coordenadoras e todas as demais servidoras que, juntas, com determinação e profissionalismo, ajudam a manter o bom desempenho das nossas escolas e contribuem para a educação dos estudantes”, frisa.

Um destes exemplos é a professora Maria Dilva Ribeiro de Castro. Na Educação há 30 anos, ela trabalha no povoado Floresta, a 20 km de Wanderlândia, norte do Tocantins. Mas nem sempre atuou em sala de aula. Maria Dilva começou como Assistente de Serviços Gerais e, por conta do amor pela profissão de docente, voltou a estudar, cursou Magistério e fez Pedagogia. Em 2002, Maria Dilva fez um curso sobre educação especial e passou a atuar como professora cuidadora. “Minha alegria é presenciar os meus alunos aprenderem e se desenvolverem”, conta a docente que está prestes a aposentar, mas não vai deixar de ensinar como voluntária.

Na capital, outro bom exemplo vem da merendeira Maria Odete Sousa Silva. No Tocantins desde 1999, ela é mãe de quatro filhos e avó de dois netos. Em Palmas, há três anos atua como merendeira na Escola Estadual de Tempo Integral Vila União e diz amar o que faz. Segundo Maria Odete, ela é uma profissional realizada e valeu a pena vir para o Tocantins e fazer parte da Educação. “É um trabalho que faço com muito amor, muito carinho. Amo de paixão os alunos”, diz.

Já a educadora Sônia Maria Dalmolin Machado começou sua história como professora no Tocantins em 1988, na época norte de Goiás. Atualmente, faz parte da Diretoria Regional de Gestão e Informação de Gurupi e, prestes a se aposentar, garante que os êxitos alcançados em 16 anos como gestora se devem ao trabalho em equipe. “Não é uma diretora, uma professora, que faz tudo acontecer, é o resultado do esforço de toda a comunidade escolar. As conquistas que tivemos no decorrer desse tempo são frutos da dedicação de todos os servidores”, frisa.

Para a educadora, a inserção do ensino médio na escola foi uma das maiores realizações. “Lutamos muito por isso, porque aqueles meninos não tinham histórico de familiares, amigos, que chegassem a faculdade. Depois que passamos a ofertar o ensino médio começamos a ver, a cada ano, mais e mais alunos nossos sendo aprovados nos vestibulares. Hoje eles são professores, médicos, engenheiros. Isso é que vale a pena”, comemora.

Educação especialA diretora da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Miracema, Marlena da Silva Alcântara, começou a lecionar ainda na adolescência. Com dois filhos com deficiência, ela foi em busca de informações sobre a educação especial e fundou a Apae do município. Posteriormente criou Escola Especial ‘Um raio de luz’, que conta com o Centro de Reabilitação Alcântara Júnior.

Com alegria e entusiasmo, Marlena deixa uma lição de vida, de quem se dedica a servir ao próximo. Para ela, o sucesso alcançado como educadora se deve à firmeza, à fé e aos filhos, que a fizeram sair do comodismo.

Do mimeógrafo ao tabletA professora Raimunda Chaves trabalha como coordenadora de Cultura e Desporto na Escola Estadual Girassol de Tempo Integral Ernesto Barros, em Colinas. Graduada no curso Normal Superior, ela começou a trabalhar na Educação em 1985, no Colégio Lacerdino Oliveira. Em 29 anos de dedicação ao magistério, o que mais marcou a vida da professora foi testemunhar dezenas de crianças descobrindo o universo da leitura. “Emocionava-me todas as vezes que presenciava uma criança lendo as primeiras palavras”, recorda.

Raimunda também lembra os desafios que já enfrentou como professora, em uma época em que a tecnologia ainda era uma realidade bem distante. “Naquela época, as escolas eram construídas com lajes de muros, não era como hoje, que tem estrutura, jardins. Preparávamos as provas no estêncil e depois rodávamos no mimeógrafo, era um trabalho enorme. Hoje os tempos são outros, porque os estudantes da 1ª série já sabem utilizar computadores e tablets”, ressalta.

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