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26/12/2013 - 19h57m

Casas já estão sendo invadidas pela Águas do Rio Tocantins em Imperatriz

Redação

   Algumas residências próximas ao Rio Tocantins já começam a ser inundadas pelo águas do rio. Em outros locais as águas já estão nos quintais das residências. Segundo o sargento Miranda da Defesa Civil Estadual, ontem à tarde o rio tinha subido 5m20, hoje as águas já atingiram a linha de alerta na régua instalada debaixo da ponte Dom Afonso Felipe Gregory, que é de 6m30, elevação que se deu pelo aumento das chuvas e consequentemente da vasão da hidrelétrica de Estreito, que já passa os 10 mil m³/s.

“No momento que chega a esse ponto, nós alertamos o Corpo de Bombeiros sobre o risco eminente das primeira inundações nos bairro onde fica o nível mais baixo, e o comandante vai tomar as providências necessárias. Também tem o acompanhamento da Defesa Civil municipal que é o carro chefe, pois é ela que vai organizar toda a retirada dessas pessoas quando necessário”, afirmou o sargento.

Durante todo este dia de Natal, o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil Estadual e a Municipal estiveram de alerta sobre a elevação das águas, e o rio foi monitorado durante todo o dia. Um trabalho preventivo de aleta aos moradores das regiões atingidas com a cheia também foi realizado durante o dia de hoje, tanto pelos bombeiros como por homens da Defesa Civl.

 Segundo os bombeiros, os bairros mais atingidos com a cheia do Rio Tocantins são: Curtume, Vila Leandra, Beira Rio e Caema I e II, e cerca de 50 famílias devem ficar em alerta. Ainda de acordo com comandante do 3º GBM, tenente-coronel Figueredo, 80 homens da corporação estão em alerta para agirem em qualquer momento.

 O superintende da Defesa Civil municipal, Francisco das Chagas, afirmou que a direção da usina hidrelétrica de Estreito informou que a vasão não deve aumentar, permanecendo o nível do rio estável. Porém, se tiver alguma chuva entre as cidades de Estreito e Imperatriz as águas do rio podem subir, principalmente, porque os riachos já estão cheios e a água do rio já está entrando nos riachos, fato que pode causar inundações.

Ainda segundo Francisco das Chagas, no ano passado foram cadastradas 438 famílias, que somavam mais de 1.900 pessoas. Este ano, apesar da intensificação das chuvas desde o mesmo passado, o cadastro das famílias ainda não foi feito, ação que só deve começar no dia 2 de janeiro. A população reclama da falta de orientações da Defesa Civil e do cadastro, pois se as casas forem alagadas ninguém sabe par onde ir.

“Eu moro aqui há mais de 30 anos. Há dois anos a água não chegou na minha casa, mas agora estamos com medo porque a água já está no quintal e, pelo o que eu estou vendo, nós vamos ter que sair. Mas a Defesa Civil ainda não passou por aqui, nem dando orientações, nem fazendo cadastro. E como o rio já está nessa situação já era para eles se manifestarem e fazer alguma coisa”, reclamou o vigilante e morador do Bairro da Caema, Carlos Nairon.

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