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01/08/2017 - 17h57m

PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO

Aulas do Brasil Alfabetizado iniciam nesta terça-feira, 1º, em 20 municípios biquenses

Redação

Além da alfabetização, programa oportuniza aumento da escolarização e acesso à cidadania (Foto: Marcio Vieira)

Nesta terça-feira, 1º, dia em que estudantes de todo o País retomam a rotina escolar, será o primeiro dia de aula para jovens e adultos do Bico do Papagaio que não tiveram a oportunidade de aprender a ler e a escrever na idade adequada e agora são alunos do programa Brasil Alfabetizado.

A iniciativa do Governo Federal, desenvolvida no Estado por meio da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), atenderá, neste ano, estudantes de 20 municípios do Bico do Papagaio, com turmas formadas nas zonas rural e urbana. O objetivo principal do programa é superar o analfabetismo no Brasil e promover a elevação da escolaridade para a população com mais de 15 anos de idade.

Os 20 municípios do Bico do Papagaio com aulas do Brasil Alfabetizado são: da Diretoria Regional de Educação de Araguatins; Araguatins, Augustinópolis, Axixá, Buriti do Tocantins, Carrasco Bonito, Praia Norte, Sampaio, São Bento do Tocantins, São Sebastião do Tocantins e Sítio Novo. Da Diretoria Regional de Educação de Tocantinópolis: Aguiarnópolis, Angico, Cachoeirinha, Darcinópolis, Luzinópolis, Maurilândia, Nazaré, Palmeiras, Santa Terezinha e Tocantinópolis. 

De acordo com a titular da Seduc, Wanessa Sechim, o programa visa oportunizar a esse público o exercício da cidadania. “É por meio da alfabetização que se dá o acesso à cidadania a essas pessoas que, por diversos motivos, não puderam estudar. O Brasil Alfabetizado permite que jovens e adultos tenham oportunidades de aprendizagem ao longo da vida, promovendo também o interesse nesses alunos em darem continuidade aos estudos”, ressaltou.

Segundo a coordenadora do programa Brasil Alfabetizado, Eliziete Viana, o desenvolvimento do programa é realizado conforme a realidade dos alfabetizandos. “Os professores receberam capacitação específica para trabalhar com esse público e os estudantes contarão com um material didático próprio. O horário das aulas também é organizado de acordo com a rotina dos alunos, atendendo às especificidades de cada turma”, enfatizou.

As aulas terão uma carga-horária de 10 horas semanais, com duração de oito meses e acontecem em prédios públicos, escolas das redes municipais e estaduais, assentamentos, dentre outros locais escolhidos para facilitar o agrupamento dos alunos para estudar. São atendidos pela iniciativa estudantes dos mais diversos segmentos como indígenas, quilombolas, camponeses, ribeirinhos e privados de liberdade. 

Eliziete ressalta que, após o término do programa, os alunos são encorajados a dar continuidade aos estudos. “Eles são encaminhados para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que também tem como meta oferecer a elevação da escolaridade. A nossa intenção é incentivá-los a buscarem a melhoria da qualidade de vida por meio dos estudos”, ponderou.

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