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18/01/2017 - 21h06m

NO BOM DIA TOCANTINS

ARAGUATINS: Após surto de malária, médico explica prevenção da doença

G1 TO, com informações da TV Anhanguera

Médico Luciano de Castro, disse que o ideal é manter as cidades limpas e tentar eliminar o mosquito-prego, vetor principal da doença

A prevenção é a maneira principal de evitar a malária, segundo o médico Luciano de Castro. Em entrevista na manhã desta quarta-feira, 18, ele disse que o ideal é manter as cidades limpas e tentar eliminar o mosquito-prego, vetor principal da doença. Um surto de malária foi registrado em Araguatins. Nove casos foram identificados nos primeiros 16 dias deste ano.

"A prevenção acontece através da limpeza das cidades, tentar eliminar o mosquito, as medidas profiláticas e preventivas que as prefeituras devem fazer, a promoção de saúde, a identificação, notificação da população para identificar rapidamente os casos porque muitas vezes a malária é muito parecida com a dengue e a febre amarela", recomendou.

Os sintomas, segundo Castro, são febre, sudorese, fraqueza, dor no corpo e dor de cabeça. Ele disse ainda que pessoas que viajaram para zonas endêmicas, como Amazonas, Roraima, Acre, Pará e que voltaram nos últimos oito a 30 dias, devem ficar atentos e se notarem o aparecimento de sintomas, devem procurar um posto de saúde.

O médico explica que a malária não tem vacina e é uma doença muito frequente. "Se estima que em torno de  219 milhões de pessoas, por ano, sofram de malária. Mas tratada ela tem cura, tem que correr, investigar, fazer um diagnóstico adequado e preciso para bloquear a doença".

Entenda
O município de Araguatins, registrou um surto de malária. Nove casos foram confirmados nos 16 primeiros dias deste ano. A informação foi divulgada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesau). Conforme o governo, sete foram contraídos dentro do Tocantins e dois no Pará. A Sesau disse que "todos passam bem e apresentam quatro estável".

Técnicos da Sesau estão na cidade para auxiliar na contenção do surto da doença. Eles também estão orientando as equipes municipais na busca de casos e captura de mosquitos para identificar as espécies presentes na região e fazerem a borrifação com o inseticida adequado.

Segundo a Sesau, durante todo o ano de 2016, foram registrados 22 casos confirmados em todo o Tocantins. Deste total, apenas quatro foram contraídos no estado, especificamente nos municípios de Xambioá, Sandolândia, Araguatins e Marianópolis do Tocantins. Os outros 18 casos têm como origem da infecção os estados do Pará, Mato Grosso e Maranhão e os países Angola e Guiana Francesa.

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