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11/06/2018 - 18h30m

EM PALMAS

Aluna do CEM Darcy Marinho de Tocantinópolis participa de discussão sobre Modelo de Ensino Médio Integral do TO

Redação

Alunos socializam boas práticas de suas escolas (Foto: Elias Oliveira)

Estudantes e profissionais das 11 escolas estaduais que ofertam o Ensino Médio Integral no Tocantins estão reunidos em Palmas para apresentar e avaliar as boas práticas desenvolvidas neste primeiro semestre letivo e discutir novas estratégias de fortalecimento do Programa Escola Jovem em Ação, cujo modelo é adotado por essas unidades de ensino. O evento Café Jovem em Ação, promovido pela Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), envolve cerca de 80 participantes entre alunos, professores, coordenadores das unidades escolares, além de servidores da pasta e das Diretorias Regionais de Ensino (DREs). Entre as participantes, está Jéssica Graciele dos Santos, aluna do CEM Darcy Marinho, de Tocantinópolis, que destacou a inclusão como um dos pontos fortes de sua escola.

Conforme a coordenadora do programa, Maristélia Alves dos Santos, o objetivo é propiciar a troca de experiências exitosas, além de “refletir sobre as práticas educacionais e planejar intervenções que visem melhorar o desenvolvimento dos modelos pedagógico e de gestão da Escola Jovem em Ação”.

Nesta segunda-feira, 11, estão sendo avaliadas as ações pedagógicas executadas nos últimos meses. “Estamos trabalhando com dinâmicas de socialização das práticas, analisando os desafios enfrentados até agora e refletindo sobre as intervenções necessárias para as soluções desejadas”, relatou Danilo Machado, analista de projetos do Programa Escola Jovem em Ação.

O professor do Centro de Ensino Médio (CEM) Dona Filomena, de Miracema, Alessandro Santos, ressaltou a relevância do encontro. “É uma oportunidade de envolver educadores e estudantes nos debates que buscam o aperfeiçoamento desse modelo de escola possibilita uma mudança efetiva na educação pública”, disse.

Protagonismo Juvenil

Paralelo aos grupos de discussão de técnicos e gestores, estudantes das 11 escolas participam do Fórum de Protagonismo: Práticas e Vivências dos Jovens. O encontro está sendo mediado por ex-alunas da Escola da Escolha de Pernambuco, onde foi implantado o projeto piloto do Programa Jovem em Ação. “O Café Jovem em Ação oportuniza aos jovens protagonistas socializar as vivências, discutir as dificuldades e potencialidades de cada escola”, explicou o diretor de desenvolvimento da gestão educacional da Seduc, Leandro de Souza Vieira.

Segundo a jovem protagonista de Pernambuco, Thainã Franco, durante o evento, os jovens socializam as experiências vivenciadas. “Ao retornar às escolas, eles irão repassar essas informações para os demais alunos. Partilhan do o que foi vivenciado nesses dois dias e que irá refletir na realidade da unidade escolar como um todo”, finalizou.

Diferencial do Programa

A Escola Jovem em Ação oferece uma estrutura curricular diferenciada, trabalhando as áreas de conhecimento com o objetivo de despertar a capacidade de transformar sonhos em projetos de vida. Nestas escolas, os alunos têm acesso às salas de aula temáticas, aulas práticas, disciplinas eletivas, estudos dirigidos e uma série de mudanças curriculares que têm como objetivo prepará-los, tanto para o ingresso na universidade quanto para o mundo do trabalho. O foco da Escola Jovem em Ação é o sucesso dos alunos por meio da melhoria no desempenho estudantil e da promoção do protagonismo juvenil.

Aluna do CEM Darcy Marinho de Tocantinópolis, Jéssica Graciele elegeu a inclusão como um dos diferencias da escola (Foto: Elias Oliveira)

No encontro dos estudantes, Jéssica Graciele dos Santos, aluna do CEM Darcy Marinho, de Tocantinópolis, destacou a inclusão como um dos pontos fortes de sua escola. “Com o Jovem em Ação, os alunos com alguma deficiência passaram a ser tratados com mais cuidado. Agora, as salas com alunos surdos, por exemplo, têm um interprete de Libras. Nós também passamos a nos preocupar mais com essa integração e agora temos disciplinas eletivas de libras e clubes de protagonismo voltados para inclusão. Seria bom, que isso fosse levado para as demais escolas”, ponderou.

Conforme o aluno Gilbert Luan Diniz, do CEM Antônio Póvoa, de Dianópolis, o modelo orienta e apoia os educandos para as escolhas do presente e do futuro. “A atenção dada pelos professores e todos os profissionais é diferenciada. Somos ouvidos, acolhidos e incentivados. É realmente uma educação integral, que nos prepara para planejar nossos sonhos profissionais e pessoais”, destacou.

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2 Comentário(s)

  • Marco Antonio da Silva Café | 17/06/2018 | 20:15 Este modelo de Escola, sendo dedicação exclusiva, os professores deveriam ser valorizados financeiramente. Porque ? Entrevistem os professores que trabalham com este modelo de Escola.
  • Roni Valdo Menezes da Silva | 12/06/2018 | 10:28 Bom dia! Acredito nesse trabalho, quando envolvemos a comunidade escolar nas discussões, com certeza o resultado é positivo
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